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Michel Alcoforado celebra a notícia da nova vacina criada pelo Instituto Butantan. Ele destaca o trabalho dos cientistas brasileiros. 'Fazia tempo que eu não tinha tanto orgulho de ser brasileiro'.

Valéria Almeida fala sobre o caso do aluno da FGV que chamou colega de 'escravo' foi condenado por racismo. Ela destaca a importância de falar sobre o assunto e ressalta que não é uma brincadeira, é a desqualificação de um povo. Comentarista ainda explica a diferença entre racismo e injúria racial e defende que os dois têm que andar juntos.

Américo Sampaio fala sobre a lei de metas, que precisa ser pactuada com a sociedade e, para isso, são realizados debates por audiências públicas regionais. Entretanto, com a pandemia, tudo fica mais difícil. 42% das famílias mais vulneráveis de SP não tem acesso à internet de qualidade. Pensando nisso, vereadores entraram com uma representação no MP para que seja redesenhado o modelo de audiências públicas.

Raul Juste Lores destaca que a casa fica no meio do parque da cidade de São José dos Campos, está vazia e qualquer um pode entrar e olhar ao redor. Comentarista ressalta a beleza do local. 'É um monumento', diz.

Michel Alcoforado fala sobre as medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Covas para conter o avanço da Covid-19. Comentarista defende que precisamos de medidas mais sérias que sejam capazes de mudar o cenário.

Valéria Almeida fala sobre a medida adotada pelo governo de São Paulo, de zerar o imposto do leite e reduzir o ICMS da carne. Ela destaca que esse pacote feito pelo governo é importante para a economia e para garantir que mais pessoas não sejam demitidas, mas não resolve a questão da fome. 'Tem muita gente que não tem nada', diz.

Américo Sampaio destaca que o plano diretor, aprovado em 2014, precisa de revisão em 2021. Mas, para ela ser justa e positiva, a prefeitura precisa ouvir todos os setores da sociedade. Com a pandemia, 'fica complicado fazer o processo de maneira democrática e participativa'. Por isso, mais de 120 organizações elaboraram uma carta e enviaram ao prefeito Bruno Covas demonstrando preocupação e cobrando participação social no processo.

Raul Juste Lores fala sobre uma casa projetada por Niemeyer nos anos 40, que foi reformada com toda a tecnologia disponível para deixá-la sustentável. Foram colocados sistemas e equipamentos que ajudam na economia de energia e água, além de manutenção mais barata. 'Virou uma casa inteligente', diz.

Para Michel Alcoforado, com vacina ou sem, ficaremos mais seletivos em relação às amizades. Segundo ele, vamos escolher as pessoas que valem o risco de encontrar e as que uma mensagem no WhatsApp resolve. Isso porque um encontro vai precisar de um 'hiperplanejamento' que é cansativo. 'As relações tendem a ficar extremamente mais pragmáticas', avalia.

Valéria Almeida critica a ação da prefeitura de São Paulo, que vai demolir prédios na região sob a justificativa de revitalização do bairro. Para ela, isso significa uma 'limpeza do espaço e uma invisibilização do problema'. A comentarista lembra que, ali, vivem trabalhadores de baixa renda e pessoas sem renda alguma, que estão sendo despejados para viver ao léu. 'Enxotar dependentes químicos não é tratá-los', afirma.

Américo Sampaio diz que concorda com a decisão da Justiça de proibir o trabalho presencial nas escolas porque a medida está alinhada aos dados epidemiológicos e ajuda a reduzir os níveis de contaminação. Segundo ele, no entanto, o debate não é sobre abrir ou fechar escolas, e sim sobre o que a sociedade deve fazer para enfrentar a pandemia. 'Isso significa auxílio emergencial, vacinação, lockdown, isolamento, crédito para a pequenas empresas, e assim por diante. Não tem uma solução única', afirma.

Raul Juste Lores conta que uma das arquitetas mais importantes do país recebeu um Leão de Ouro póstumo pelo conjunto da obra. Ele lembra que a Casa de Vidro, o Masp e o Sesc Pompei estão entre os projetos de autoria dela. 'A justiça tarda, mas não está falando nesse caso, e o mundo tá reconhecendo o grande trabalho da Lina Bo Bardi', avalia.

Michel Alcoforado lembra que categoria 'não tem do que reclamar' porque é a mesma que conseguiu 'furar a fila' e entrar na lista de prioridades da vacina e ainda ganhou isenção de PIS e Cofins no diesel. 'Me parece que tem gostinho de política', avalia o comentarista.

Valéria Almeida destaca que, além da grave questão política, com um presidente que minimiza a Covid-19 dizendo que há um alarde em relação à doença, a população ignora as recomendações médicas, promovendo aglomerações e saindo às ruas sem máscara. 'É uma combinação imperfeita de descaso público com falta de consciência social, e o resultado disso são mortes', afirma.

Para Américo Sampaio, é urgente que, no município de São Paulo, haja alinhamento em relação a quatro setores: vacinação, isolamento, auxílio emergencial e fortalecimento do SUS. 'São quatro coisas que precisam acontecer de maneira absolutamente emergencial e unida. Um alinhamento de discurso, e os poderes públicos precisam fazer mais, sim', afirma.

O que aconteceu na cidade de São Paulo nos últimos dez anos, o tempo da Fabíola Cidral à frente do CBN São Paulo? Raul Juste comenta esse aspecto e os projetos que não saíram do papel. 'Como o Nova Luz, que pretendia mudar toda a região da Cracolândia. Existem propostas de se transformar prédios da cidade em centros culturais.... Acho que até Fabíola completar 20 anos como apresentadora, alguns projetos podem sair'.

Após um ano do início da pandemia, os números no país são assustadores. E, mesmo assim, as ruas e os estabelecimentos estão cheias. Quando se olha agora para trás, cada um tem uma memória específica da pandemia. 'A gente só foi se dar conta do vírus em meados de março', comenta Michel Alcoforado. 'Eu, por exemplo, só me dei conta quando estava fora do país, na Índia, e os hotéis e restaurantes começaram a fechar'.

Sob a inspiração de Lélia Gonzalez, coluna trata de uma questão ainda forte e grave, no Brasil, o racismo estrutural. 'Lélia era referência e segue sendo. E falamos tão pouco dela...', destaca Valéria Almeida. Centro de Inovação de SP está discutindo a importância de se formar professores na rede pública com vistas a combater o racismo e multiplicar isso em sala de aula.

Em pauta, no Mais SP, Zoológico e Jardim Botânico, que foram arrematados por R$ 111 milhões.

Raul Juste comenta situação de abandono do centro de São Paulo. Ele destaca compra feita pelo Tribunal de Justiça de um prédio na região. 'O calçadão virou um estacionamento improvisado. Estranho que o novo prédio do TJ tenha que ter uma garagem no térreo....'

Coluna fala hoje da nova mania da internet: a rede social Club House. Alcoforado destaca que, ali, é tudo ao vivo e com a voz da pessoa em destaque. Ao contrário do Instagram, onde há ostentação, ele comenta que o Club House se define pela voz.

Valéria Almeida fala sobre a saúde mental em tempos de pandemia. Segundo ela, apesar do alto número de pessoas com dificuldade de enfrentar o momento, 'as pessoas estão buscando ajuda'. A comentarista ainda aborda a necessidade do tratamento e de se entender quando é hora de ajuda.

Américo Sampaio comenta suspensão do projeto online 'Tô me guardando', da Prefeitura de São Paulo. Evento foi proibido pela justiça nesta terça-feira.

Raul Juste comenta a subutilização do Sambódromo de São Paulo. ‘É um baita desperdício. O espaço poderia ser usado para atividades de educação, vida cultural, treinamento, qualquer coisa’.

Vamos sobreviver à ausência do carnaval? Michel Alcoforado 'tenta' responder: 'Nunca passamos por nada parecido no Brasil. Roberto da Matta dizia que, se o Brasil não tivesse carnaval, iria explodir. Isso, claro, antes da pandemia'. E agora? Explodir não é uma opção. 'O carnaval é a ruptura do cotidiano, é quando a gente pode começar a beber na sexta e parar só na quarta e ninguém vai falar. Esse tipo de coisa não dá para fazer online'. Ele elogia a iniciativa da prefeitura de SP de fazer eventos online, mas admite: não dá.

Coluna destaca o drama da falta de habitação em São Paulo e em todo o país. Nesta quinta-feira, mais de 300 famílias fizeram um protesto na capital paulista por uma política de moradia digna. A maioria das famílias é formada por haitianos em situação vulnerável. Eles vivem em um galpão na zona sul da cidade. 'Olha a quantidade de famílias aguardando moradias! Ninguém que mora em uma área irregular, desumana, está ali porque acha que é legal. Todos querem uma boa casa', destaca Valéria Almeida.

Desigualdade social é cada vez mais profunda no país, que deixa ainda maior o abismo entre os ricos e pobres na nossa sociedade. 'Este é um projeto político estruturante da história do nosso país', afirma Américo Sampaio. Para ele, afora todas as políticas sociais discutidas, é importante observar a cultura de doações entre os brasileiros. 'Ainda é muito incipiente esta cultura no nosso país'. Para se ter ideia, o nível de doações caiu 90% desde o início da pandemia.

Comentarista do CBN São Paulo fala sobre a situação de abandono do Centro da cidade. 'O pior que podia acontecer, aconteceu. O centro de São Paulo está andando para trás, problemas abundam'.

Coluna comenta o cenário da vacinação em São Paulo, que começou a imunizar os idosos com mais de 90 anos. 'É um movimento de felicidade geral da nação', brinca Alcoforado. Ele destaca que as pessoas mais velhas passaram a ganhar espaço nas redes socais cada vez mais e, detalhe, com orgulho, mostrando que 'um dos meus já foi vacinado'. O colunista fala ainda sobre a ideia de se cercar a praça Pôr do Sol. 'São Paulo tem umas contradições que desafiam o bom senso. Praça é lugar de sociabilidade'.

Em pauta, nesta quinta-feira, as novas formas de relações comerciais que estão surgindo nas comunidades de todo o país, como o G10 Favelas. 'É o que chamamos de negócio social. Nasce com a intenção de promover uma condição digna'. Geralmente esse tipo de negócio surge de ação de ONGs e de um Estado ausente'.