Convite pra ser Adulto
Uma conversa sobre escolhas por @flor_reis e @thaipaschoal Aqui você pode se tornar nosso assinante e ajudar a manter vivo e crescente esse projeto: https://apoia.se/convitepraseradulto
Falar de relacionamentos e amor no meio do caos não foi uma escolha fácil. Esse episódio não tem uma função de fuga, talvez seja exatamente o oposto disso. Escolhemos falar de amor, relacionamentos, afeto, carência e tudo de o que nos torna humanos de verdade, porque entendemos que quando transformamos o afeto em verbo, ele tem a função de resistir.
Acreditamos que para atravessar um momento de tanta dor e luto, a gente precisa ter disposição para AFETAR.
Nesse episódio, a conversa é sobre o que a pandemia fez com as nossas relações e como a intimidade foi afetada, e talvez seja um sopro de esperança pra quem ainda quer muito acreditar que é possível encontrar um amor no meio do caos.
Essa pauta foi composta com o auxílio e as histórias dos nossos ouvintes e contém a participação da Babi, Katia, Luana e Julia ❤️.
As indicações do episódio são:
Love - Netflix
The Neighbors' Window - Amazon Prime
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Paulo Pereira - Odara Lab
Capa: Julia Reis e Andréa Hermes
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As compras de supermercado, as refeições da semana, todas as coisas que envolvem a manutenção da casa e a rotina dos filhos: escola, esportes, roupas, alimentação, saúde. Todas essas tarefas são, num geral, atribuídas a mulheres, de forma presumida, automática. E apesar de serem tarefas muito trabalhosas e demandarem muito tempo e atenção, não são vistas realmente como trabalho, e não são remuneradas. As mulheres entraram em massa no mercado de trabalho, conquistaram direitos sociais e clamam por igualdade em todas as esferas. Mas muitas não se atentam para o fato de que estão cada vez mais sobrecarregadas, pois se hoje podemos exercer funções que antes eram exclusivamente masculinas, as funções consideradas femininas continuam todas nas nossas costas. Não é atoa que seguimos cada dia mais exaustas.
Precisamos falar sobre o trabalho invisível das mulheres, sobre a divisão sexual do trabalho e sobre a carga mental extenuante que temos carregado. E aí, quem sabe, encontrar formas mais justas de dividir funções.
Vamos conversar?
Convidada especialista dividindo a mesa - Danielle Tavares.
Indicações:
Filme - Grandes Olhos
Livro - Feminismo para as 99% - Manifesto
YouTube - Greg News : Cuidado - https://youtu.be/ZiUXtIRt88M
Episódio de série documental - Explicando : Porque as mulheres ganham menos (Netflix)
Podcast - Feminismo neoliberal deixa os 99% pra trás - Ilustríssima Conversa - https://open.spotify.com/episode/33wrNCCEtlxtGs4YYIs8WF?si=k9Ye3XCBQg6XZ6p70mY2Jg
Filme - As Horas
Série - Marvelous Mrs. Maisel (Amazon Prime)
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Esse episódio é um convite para você olhar para dentro.
A rotina agitada não nos deixa parar para nos observar e acabamos vivendo num modo automático em que não sobra nenhum tempo para que cuidemos de nós.
Nessa conversa Flor Reis e Thai Paschoal debatem, com a ajuda de convidados muito especiais, Fefa e Aldir do Projeto X, como podemos desassociar nosso autocuidado das rotinas de beleza, dispondo desse tempo para fazer algo que nos faça bem de verdade.
Somos compostos de corpo, mente e espírito e precisamos tentar nos olhar dessa forma. Passa um café ou um chá, diminua seu ritmo e vamos conversar?
Indicações:
Clube de Meditação (online) - _projeto_x
Livro - Afrofunk e a Ciência do Rebolado - Thaísa Machado
Amizade. Esse negócio tão amplo e tão indispensável pra uma vida completa, e que é também o pano de fundo desse podcast, é um assunto que a gente sempre quis abordar mais diretamente. E esse dia chegou, finalmente, porque essa semana completamos um ano de programa!
Fazer aniversário em um projeto independente é uma coisa muito especial, e pra celebrar essa data escolhemos esse tema lindo.
Essa é uma conversa sobre laços por escolha, com o desejo de que a gente seja cada vez mais capaz de fazer nossa morada não somente em nossos familiares e cônjuges, mas também nos nossos amigos.
Um programa inteiro dedicado à democratização e horizontalização dos afetos, com a participação especial de Adelaide Strapasson.
Indicações do episódio:
Livros - A amiga genial (série napolitana) - Elena Ferrante
O livro dos abraços - Eduardo Galeano
Série - The Brilliant Friend - HBO
Vídeo - School of life - Como deve ser um amigo ideal
https://www.youtube.com/watch?v=LGinimRIl04
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Paulo Pereira @odara.lab
Foto de capa: Paulo Pereira @odara.lab
Capa: Julia Reis @createwithjulia
Contato: convitepraseradulto@gmail.com
Começo de ano costuma ser um momento de traçarmos novas metas, e é sempre uma boa oportunidade de buscar novidades. Mas, se as boas novas chegarem, será que elas encontrarão espaço para entrar em sua vida?
Repensar as relações é um processo saudável. E em um dado momento é mesmo necessário revisá-las, sejam elas amorosas, familiares, amizades ou de trabalho. Às vezes alguns desses relacionamentos começam a se exceder em nossas vidas e talvez seja a hora de encerrar o ciclo.
Não existe fórmula para evitar conflitos com as pessoas com as quais nos relacionamos, tampouco existe qualquer garantia de durabilidade. Terminar relações é uma das coisas mais difíceis da vida adulta. Mas fazer isso com dignidade é uma forma de respeitar a si mesmo e ao seu processo de evolução.
Neste episódio, Flor Reis e Thai Paschoal conversam sobre o términos de relacionamentos e como o fim pode ser difícil e doloroso, mas também pode ser libertador. Com a participação de Alessandra Correa.
Vamos conversar?
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Indicações do episódio:
Bom dia obvious - Episódio #23 especial novos começos: detox nas relações.
Tim Minchin - If I didnt have you - https://www.youtube.com/watch?v=E7E3P-N_hys
Ficha Técnica do amor
Pauta e Apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Odara Lab
Capa: Flor Reis
Contato: convitepraseradulto@gmail.com
Começo de ano é aquela época em que nos confrontamos com as nossas metas. É muito legal ter um momento para poder respirar e renovar o ciclo, mas isso também pode nos gerar a ansiedade de ficar olhando para os nossos próprios planos sem saber se realmente vamos dar conta de chegar lá.
Neste episódio, Flor Reis e Thai Paschoal buscam uma consenso sobre o que é saudável em termos de planejamento e como podemos olhar com mais carinho para os nossos objetivos e tê-los como um norte que nos permita construir uma caminhada interessante e com possibilidades de encontrar o novo.
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Indicações do episódio:
Consultoria de Carreira: @colmeiahub
Livro: Caos Criativo - Tim Harford
Ficha Técnica do amor:
Pauta e Apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Odara Lab
Capa: Flor Reis
Chegamos ao fim de um dos anos mais loucos da história (ou pelo menos das nossas histórias pessoais), e embora as perspectivas sejam mais animadoras agora, sabemos que a pandemia (e seus efeitos) ainda estão longe do fim, especialmente no Brasil. Durante o ano, houve muito momentos em que as restrições, as frustrações e dores nos pareceram insuportáveis. Foi um ano de perdas, de ansiedade, de medo, carência, insegurança. Foi um ano de ficar com a gente mesmo, e de descobrir a imensa dificuldade de olhar pra si, de enxergar a si mesmo o tempo todo. "Acho que 2020 foi um ano em que a gente percebeu que não temos como desaparecer", disse o Luciano Mattuela, psicanalista e nosso convidado deste episódio, o último de 2020. Mas o que mais que aprendemos com esse período tão difícil, com esse ano tão inédito? O que levamos com a gente ao atravessar tanto caos?
Indicações do episódio:
Podcasts:
Bom dia, Obvious - #71 - você também merece ser feliz https://open.spotify.com/episode/6P3ulkh7IUItOtOjwzjPTo?si=nQoxSXQVRgWW4n3lAh0pzw
Não abro mão de sonhar por Amanda Mol
https://open.spotify.com/episode/4hdyelLZO2LcgFJovfnTrZ?si=Jy9CnPiKRyCv3qh4aoJYAg
Música:
Mc Thá - Rito de Passá
https://open.spotify.com/track/7mQF4G6Syae2fCUSSxPjRX?si=9nK0VQFwT86nmiSQWZsYMQ
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: @odara.lab
Design de capa: @flor_reis e @thaipaschoal
contato: convitepraseradulto@gmail.com
2020 foi um ano que nos fez repensar nossa relação com viagens. Atravessar fronteiras físicas e invisíveis é a forma mais linda de fazer uma comunhão com nosso estado de humanidade e caminhar em outras terras nos possibilita enxergar que não existe um único horizonte. Mas o que podemos fazer agora, durante a pandemia, com esse desejo intenso de vagar pelo mundo?
A Thai Paschoal, nossa aniversariante da semana, é apaixonada por viagens, assim como nossa convidada especial, Mara Pereira da @4alltravel , que transformou a paixão por viagens em seu estilo de vida e seu trabalho.
Esse é um bate papo leve, divertido e saudosista, mas também traz uma reflexão sobre a nossa relação com as experiências que podemos viver, e como utilizá-las a favor do nosso autoconhecimento quando embarcarmos na próxima viagem.
Indicações do episódio:
Podcast:
Bobagens imperdíveis - "Turismo de catar imagens"
https://open.spotify.com/episode/5rEj6U4zlMAzgOUhbEbgU5?si=0GnbJtIVQgeY7OR1iE8Rtg
Livro:
Ruína Y Leveza - Julia Dantas
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: @odara.lab
Design de capa: @createwithjulia
contato: convitepraseradulto@gmail.com
A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura do Império Romano para aqueles que não conseguiam pagar impostos. Depois, quando o latim dá origem ao francês, trabalho vira travailler, palavra que significa sentir dor. E mesmo na bíblia essa associação entre trabalho e sofrimento é direta: quando Adão e Eva são expulsos do paraíso, o castigo imposto por Deus é que eles devem trabalhar.
Para além de todo o contexto histórico, temos uma verdade estabelecida na nossa sociedade atual: o trabalho é uma das áreas mais importantes da vida das pessoas. E não apenas como meio de sustento, mas como meio de formação de subjetividade do ser humano.
É complexo falar de trabalho, esse relacionamento longo e sério, que dura por quase toda a nossa vida adulta, mas hoje vamos tentar debater esse assunto e entender se só existe uma resposta para isso. Afinal, você é o que você é ou você é o que você faz?
Vamos conversar?
Indicações do episódio:
Youtube:
O trabalho de novo - Tempero Drag (https://www.youtube.com/watch?v=hibaDDbO9wo)
Podcast:
Você não é seu trabalho - Mamilos (https://open.spotify.com/episode/5mwntJUnwNGZySbEPlpthK)
Projeto Hari Om (https://open.spotify.com/show/7bRbmZc2FfykMv7jtNlR3b)
Instagram:
Vida adulta em harmonia - @psi.katsumi.takaki
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Odara Lab
Design de capa: Flor Reis
No Brasil, ocorre um estupro a cada 8 minutos, sendo que 53% do número total de vítimas tem menos de 13 anos. Além disso, 76% das vítimas possuem algum vínculo com o abusador.*
A violência sexual é algo onipresente na história da humanidade, e está na mitologia, nas artes, na Bíblia, nos países mais ricos e mais pobres, nos períodos de guerra e de paz. Ainda assim, é um tabu de que não se fala, em especial se você for uma vítima: espera-se que as mulheres guardem bem esse trauma, para sempre, e que carreguem consigo o medo do estupro por toda a vida. Quando escolhem expor o fato, são rechaçadas, humilhadas e duramente julgadas, às vezes mais que os acusados do crime, como aconteceu no início dos anos 80 com a morte de Angela Diniz pelas mãos do namorado Doca Street (um caso de feminicídio, mas ainda dentro do espectro da violência contra a mulher), e novamente em 2020, com o julgamento de André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a jovem Mariana Ferrer e inocentado em juízo, num caso que foi um verdadeiro exemplo do que é violência institucional, e especialmente, do que é a cultura do estupro. Acreditamos muito que é preciso aprofundar este debate, derrubar alguns mitos e olhar para o problema de frente. Vamos conversar?
*dados do Anuário de Segurança Pública de 2020 e 2019
PARA AJUDAR:
Mapa do acolhimento: https://instagram.com/mapadoacolhimento?igshid=nbt373u6gtf4
ONG Themis - gênero, justiça e direitos humanos:
https://instagram.com/themis.org.br?igshid=16nhn3qmphiqv
Indicações do episódio
Séries: I may destroy you e Grand Army
Livros: Teoria King Kong e Três Mulheres
Podcast: Praia dos Ossos
O processo de se tornar adulto não é algo fácil: acho que todos podemos lembrar um pouco das angústias e dos dramas dessa fase. E pra geração que vive agora a fase da adolescência não é mais simples. Pelo contrário: os jovens nunca estiveram tão suscetíveis a depressão, ansiedade e suicídio. Recentemente, cientistas anunciaram que a adolescência, que acreditava-se durar até os 19 anos, agora se estende dos 10 aos 24 anos. Ao contrário do se que poderia prever, os jovens estão demorando mais para sair da casa dos pais, e para se envolverem em outras atividades tidas como adultas, como fazer sexo, tirar carteira de motorista, consumir bebida alcoólica. Seu amadurecimento emocional parece ter ficado mais lento, ao mesmo tempo que são intelectualmente mais avançados, muito ligados à tecnologia, e têm uma tendência a serem mais inclusivos e tolerantes, muito menos preconceituosos. Neste episódio, Flor Reis e Thai Paschoal buscam entender melhor a chamada Geração Z, que tem tudo ao alcance das mãos e, ao mesmo tempo, já carrega nas costas o peso de salvar o mundo.
Vamos conversar?
Esse episódio conta com a participação especial de Alessandra Magalhães - professora da rede pública, mestra e doutora em literatura e dona do instagram literário @literaleblog
Indicações do episódio:
Série - Sex Education (Netflix)
Vídeo - Saúde Mental e Instagram na Geração Z - Ellora - https://www.youtube.com/watch?v=OvPo-O_CgjI
Conversando com os adultos, é natural concluir que conhecer gente nova não é tarefa fácil. Para quem está solteiro à procura de uma pessoa legal, pode ser ainda mais complicado.
Os aplicativos de paquera cresceram muito nos últimos anos, acompanhando a vontade que as pessoas têm de viver novas histórias e relações. Mas isso também fez com que aumentassem as reclamações de que tudo está cada vez mais superficial, e sobre como é raro encontrar alguém disposto a sair do rasinho e ter um contato mais aprofundado.
Conversando com amigues e ouvintes e remexendo seus próprios baús de memórias, Thai Paschoal e Flor Reis refletem sobre como podemos tentar ter encontros mais legais e tirar aprendizados daqueles famigerados "dates ruins" que já se passaram na nossa história.
Vamos conversar?
Esse episódio conta com as participações especiais de ouvintes discretos e maravilhosos.
Obrigada por terem dividido conosco tantas histórias❤️
Indicações do episódio:
Youtube:
What to talk about on a date (School of Life) - https://www.youtube.com/watch?v=y_pGong8-68
50,5 (Jout Jout) - https://www.youtube.com/watch?v=1BxAxSc9TFA
Série:
Modern Love. Episódio 5 "No Hospital, um interlúdio de clareza" (disponível na Amazon Prime)
Reality Show:
O crush perfeito (disponível na Netflix)
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio: Odara Lab
Design de capa: Flor Reis sobre foto de Robert Doisneau
A música pode ser uma melhor amiga, um colo, uma medicação, uma paixão intensa, uma ótima companheira pra malhar, uma filosofia, uma religião. Pra Flor, aniversariante da semana, e pros nossos demais convidados desse episódio, ela tem uma importância imensa. E acreditamos que, depois de ouvir essa conversa, você vai perceber que a música tem um papel de bastante destaque na sua vida também. Nossa trilha sonora pessoal é algo que nos dá identidade, que marca de forma definitiva a nossa memória, que ajuda a construir a nossa trajetória. Ao mesmo tempo, a música nos conecta, nos traz sensação de pertencimento, de fazer parte de algo maior que nós mesmos. E nesse ano em que os templos da Deusa música (os shows, os teatros, os bares, as festas) estão todos fechados, a gente achou que era apropriado celebrar aqui, comungar aqui com vocês.
E queremos saber: o que é a música pra você, o que é que ela faz contigo?
Vamos conversar?
Esse episódio conta com as participações especiais de:
Wal Dal Molin - advogada, escritora, cantora e compositora @walmolin
Márcio Silva - violonista, compositor, arranjador, professor de música @pulsaremusica
Rê Gugli - cantora e compositora @regugli
Júlia Reis - publicitária, designer e irmã da Flor @createwithjulia
Vídeo mencionado no episódio:
Power Of Music On The Brain | Dementia & Parkinson’s - https://www.youtube.com/watch?v=rnUSNbqtVJI
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação por Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio por Odara Lab @odara.lab
Design de capa por Júlia Reis @createwithjulia , sobre foto de @baianodevilas
A importância da beleza é algo estabelecido muito cedo em nossas vidas, e começa (literalmente) com as meninas saindo da maternidade já com suas orelhas furadas. Pressão estética é uma expressão que a gente escuta o tempo todo, mas você já refletiu realmente sobre como isso pode afetar a sua vida?
O mecanismo social que faz com que o nosso senso de valor seja estritamente ligado à nossa imagem é chamado de Mito da Beleza, e é sobre isso que Flor e Reis e Thai Paschoal conversam nesse episódio. Vamos questionar os padrões de beleza inatingíveis e as consequências práticas dessa imposição em nossas vidas.
Vamos conversar?
Esse episódio conta com as participações especiais de:
Ana Carolina Pacífico - Jornalista e Comunicadora
Giorgia Conceição (a.k.a. Miss G) - Artista Burlesca e Educadora Corporal
Indicações:
Livro:
O Mito da Beleza - https://amzn.to/3iwmBBh
Instagram:
@alexandrismos
@nutrifernandaimamura
Podcast:
É nóia minha - Alimentação e seus distúrbios
Série:
Dietland (disponível na Amazon Prime)
Vídeo:
John Berger - Ways of seeing episode 2 - https://www.youtube.com/watch?v=lSSU3X_VBr8
Ficha técnica do amor:
Pauta e apresentação por Flor Reis e Thai Paschoal
Produção de áudio por Odara Lab @odara.lab
Design de capa por Flor Reis e Julia Reis @createwithjulia
Vivemos, cada vez mais, em um mundo de atenções divididas. A exigência por agilidade e rapidez em todas as funções que exercemos está nos deixando mais e mais ligados no piloto automático, ainda mais agora, em que nosso convívio com as pessoas também foi reduzido às telas dos celulares e computadores. O resultado é que acabamos nos afastando de um estado de presença e de atenção plena. Para atingi-lo, é preciso compreender que somos mais do que os papéis que exercemos no dia a dia, e fundar nossa identidade em uma nova perspectiva. Presença requer atenção, força de vontade e coragem. Mas o resultado é recompensador.
Neste episódio, Flor Reis e Thai Paschoal conversam sobre como podemos praticar o estado de presença no cotidiano, desfrutar melhor o momento e ser feliz sabendo. E debatem como podemos tentar fazer isso mesmo à distância, nesse novo mundo pandêmico.
Esse episódio conta com as participações especiais de:
Meire Pinto - terapeuta holística
Antonella Satyro – Supervisora de TI e escritora
Indicações:
Livros:
O poder do agora - Eckhart Tolle
https://amzn.to/3hLGwMn
No enxame - Byung-Chul Han
https://amzn.to/2YNQuW8
Filme:
Click (2006)
Ficha Técnica do amor:
Pauta e apresentação: Flor Reis (@flor_reis) e Thai Paschoal (@thaipaschoal)
Produção de áudio: Paulo Pereira (@odara.lab)
Design de capa: Julia Reis (@createwithjulia)
Contato: convitepraseradulto@gmail.com
Desde o início dos tempos, na vida e na arte, assistimos histórias de grandes amores, de paixões avassaladoras. Muitas vezes platônicas e não correspondidas, mas sempre transformadoras, dignas de mudar a vida dos envolvidos para sempre. Mas a paixão é uma espécie de sonho que se deteriora com a realidade. O "foram felizes para sempre", a utopia das utopias, é uma promessa que fica de fora do livro, pra depois do conto terminado. Sabemos, racionalmente, que ele não existe. Ainda assim, não passamos completamente ilesos pelo bombardeio de narrativas sobre O Grande Amor que presenciamos desde a infância, e sempre retratado como a mais sublime das experiências.
Como lidar com os efeitos dessas imagens projetadas na forma como nos relacionamos e envolvemos amorosamente? Afinal, por melhor que seja a ficção, só as relações reais podem nos nutrir e transformar de verdade. Vamos conversar?
O místico está presente em tudo. Desde a nossa forma de contar o tempo, dando aos dias da semana os nomes de deuses antigos, e até o modo como ritualizamos datas especiais, como aniversários e viradas de ano. Ninguém está imune a uma certa medida de misticismo, de esoterismo, de crença em algo que não é exatamente palpável ou visível. Mas então porque tanto descrédito em torno dos conhecimentos e dos saberes que não podem ser enquadrados no método científico, se sabemos que esse método é apenas uma invenção do homem? Este episódio é um manifesto pelo direito de acreditar no mistério. Pelo direito à intuição, ao resgate da sabedoria de povos antigos, pelo direito de acreditar no poder das ervas, das pedras, dos astros, das cartas, das runas, e de todo o invisível que funcionar pra você.
Vamos nos mistificar?
Participações especiais dos especialistas:
Reginaldo Consolatrix - terapeuta holístico: https://cuidardesisite.wordpress.com/
Annah Caroline - terapeuta transpessoal: https://www.kennaz.com.br/
Chegamos ao meio de 2020 com a pandemia de Covid-19 ainda a pleno vapor, sem previsão de quando a “quarentena” vai chegar ao final . Nós duas, e boa parte da nossa comunidade, está neste momento em torno de 120 dias de distanciamento (embora a gente saiba que esta não é a realidade da maior parte da população). E embora já estejamos muito mais adaptados, organizando melhor a rotina, com novos hábitos, às vezes ainda parece que esse ano é um sonho estranho, e que a vida real nos aguarda lá fora. Mas a verdade é que a vida não parou quando entramos em quarentena, embora às vezes pareça que o mundo está em suspensão. Na verdade, tem muita gente que teve sua realidade completamente transformada nesse período, e a única certeza que temos é que todo dia não é o mesmo dia, embora às vezes pareça. Esse podcast mesmo é um projeto que se nutriu e se desenvolveu junto com todo esse caos de 2020. Caminhar não precisa ser uma ação literal, o movimento é um estado de espírito. E emprestando as palavras do muso Jorge Drexler, estamos vivos porque estamos em movimento. Hoje o convite é pra caminhar. Vamos conversar?
Essa é uma conversa sobre feminilidade. Sobre a feminilidade que é doutrinada às mulheres e negada aos homens por toda a vida. Que é ridicularizada em homens gays, que é imposta a mulheres lésbicas. Que é sempre inferiorizada e criticada no mercado de trabalho. Na sociedade patriarcal, o pacote de coisas que se convencionou chamar de características femininas foi arbitrariamente colocado lá pra baixo no ranking das características desejáveis. E temos como resultado um mundo com escassez de gentileza, contemporização, acolhimento, empatia. Com excesso de ganância, competitividade, agressividade.
A verdade é que o feminino está em todos os seres, independente de sexo e gênero. E é preciso, pelo bem de todos, retirá-lo desse molde pré-formatado e apertado: é preciso tirar o espartilho do feminino, pra permitir que ele circule livre. Sem menosprezo, sem rigidez, sem convenções.
Vamos conversar?
“Yes you can”, “trabalhe enquanto eles dormem”, “vai chorar ou vai vender lenço?”.
Este episódio é um convite pra repensar nosso conceito de “vencer na vida” e as narrativas de sucesso que tomamos como modelos. Um convite pra olhar com mais humanidade e carinho os nossos fracassos, os tropeços e desvios na trajetória, que também nos ensinam tanto. Se cada escolha implica em uma renúncia, o êxito completo não existe. Assim como não existe conquista que seja inteiramente individual. Somos formigas, bichos cujo poder reside na capacidade de colaboração coletiva, mas consumimos programas de TV, cursos e livros que dizem que devemos ser tubarões. É preciso reconhecer que os modelos pré-fabricados de sucesso são um verdadeiro fracasso. Vamos conversar?
Participação especial do escritor Breno Fernandes
O fim de um relacionamento amoroso é algo inevitavelmente doloroso. E quando isso envolve questões burocráticas, como partilha de bens, mudança de endereço e guarda de filhos a coisa toma outra figura.
O divórcio só existe há 43 anos na lei brasileira, e apenas recentemente começaram a cair os estigmas sociais em torno da separação conjugal. Ainda hoje, tomar a decisão de separar vidas que há tanto tempo andavam juntas não é algo simples e requer um emocional fortalecido.
Nesse episódio do Convite pra ser adulto, Flor Reis e Thai Paschoal debatem este tema ainda tão cheio de tabus, falam sobre suas trajetórias pessoais após o divórcio aos 30 anos e trazem uma perspectiva otimista sobre a oportunidade de recomeçar.
Filmes, música, séries, livros, lives, cursos livres: todas essas coisas que estão aí nos ajudando a passar pelos dias sem enlouquecer e sem perder de vez a leveza e a esperança são “produtos culturais”. Muitas vezes associamos arte e cultura a coisas distantes e abstratas, mas a cultura é tudo que nos cerca, dentro de casa mesmo, e em qualquer esquina: do boteco com música ao vivo aos grandes shows que lotam estádios.
Nietzche disse que temos a arte para não morrer da verdade, e nos últimos tempos isso tem sido mais verdadeiro do que nunca. A arte pra escapar do caos, pra espantar o medo, pra curar o desânimo. Só a cultura, só a arte podem aliviar um pouco o desamparo completo que sentimos ao ver ou ler as notícias. Só a cultura nos permite ter algum lugar bonito pra olhar depois de ver tanta tristeza.
Neste episódio, dentre outras coisas, falamos do quanto é preciso defender o direito à cultura, para todos. “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.”
Participação especial do produtor cultural Igor Cordeiro
Você já sabe quantas horas por dia passa olhando para o seu telefone? Especialmente agora, vivendo em espaços restritos e estabelecendo contatos quase que exclusivamente virtuais, com que tipo de conteúdo você tem gastado seu tempo na internet?
Durante o isolamento social, começamos a nos perguntar quais temas e pessoas ainda faz sentido acompanhar na internet. Ficou ainda mais evidente, neste momento de crise mundial, o quanto algumas posturas são irresponsáveis e inaceitáveis, e o quanto uma parte da população, autocentrada demais para pensar sobre os próprios privilégios, parece se tornar uma caricatura de si mesma. O abismo da desigualdade social é mais uma vez escancarado, e o mercado de influências das redes sociais entra em crise.
Neste momento de tantos colapsos, queremos entender qual o nosso papel como consumidores de conteúdo, encontrando canais de comunicação que realmente agreguem na nossa vida. Vamos conversar?
Este é um episódio afetivo, uma pausa em tanta notícia, tanta teoria, tanto medo. Nesta semana, o convite é pra sentir saudade, pra lembrar dos bons momentos, pra valorizar as pequenas liberdades e alegrias. Onde mora a sua saudade? As nossas moram em todos os cantos deste mundo redondo. Com as participações muito especiais de Alessandra Correa (@alescorrea1), Júlia Reis (@jujuliareis), Tata Paschoal (@tatadeja), Francisco Gil (@xicogil), Paulo Pereira (@cademeudiscovoador), Juliana Menosso (@ju_menosso), Caio Cordeiro (@c.caiob), Mara Pereira (@marinha_p), Davi Boaventura (@baianodevilas), Felipe Greco (@flp_greco), Tiago Barbosa (@tibarbo), Mariana Borges (@marianaborgessouza), Jana Dourado (@janadourado), Danielle Tavares (@danielletavares), Vinicius Calixto (@viniciuscalixto) e José Flávio Paschoal (@paschoaljoseflavio).
Essa semana trouxemos uma pergunta curiosa: como anda o seu consumo durante o isolamento? Espalhado pelos 4 cantos da internet ou restrito a alimentação e itens básicos? Daqui, a gente já começou a abrir os armários e questionar a importância e utilidade das nossas aquisições. E achamos que pode ser um bom momento para reavaliar comportamentos de consumo e quem sabe sair dessa crise com maior consciência sobre a forma como compramos e onde gastamos nosso dinheiro.
Participação especial da advogada Danielle Tavares
No segundo episódio do DROPS, conversamos sobre os principais desafios e diferenças entre introvertidos e extrovertidos durante o período de isolamento social.
Estamos todos sofrendo do mesmo mal, mas será que as dores são iguais para todo mundo?
Participações especiais da advogada Gabriella Guimarães e da cineasta Virgínia de Ferrante
Neste período de pandemia e isolamento social, decidimos experimentar um novo formato de episódio: mais curto, gravado remotamente, cada uma em sua casa, e falando especificamente sobre este momento, nossas impressões, os desafios pessoais e coletivos que têm se apresentado. Neste primeiro drops da quarentena, falamos sobre as oscilações de humor, a irritabilidade, as dificuldades de lidar com a convivência, com a solidão, com os medos. E concluímos: tá todo mundo mal.
Acredita-se que o choro, na condição de expressão de dor física ou psicológica, surgiu antes mesmo da fala. Não tendo desenvolvido ainda a linguagem, os humanos precisaram criar uma forma de comunicar seu incômodos, como método de sobrevivência mesmo. Assim, desenvolvemos a habilidade de chorar para demonstrar dor e pedir ajuda. Mas o choro é um fenômeno também social, e cada sociedade desenvolve hábitos diversos com relação ao ato de chorar.
Como já dissemos em episódios anteriores, vivemos um momento histórico que não nos permite vivências de dor, inseridos numa cultura de positividade e de anestesia. Mas é necessário, especialmente em tempos de tensão e isolamento social, fazer contato com os próprios sentimentos e aprender a olhar pra dentro. O choro é uma forma de diálogo e expressão, e o que não sai da gente pela via lacrimal tende a buscar outras formas de vazão, como a agressividade ou um excesso de reclamações, por exemplo.
Sabendo de tudo isso, queremos entender porque ainda temos tanta dificuldade de aceitar nossas dores. E queremos propor a liberdade ao ato de chorar.
Bem organizadinho todo mundo chora
Participações especiais do estudante de filosofia Giovanni Novelli, do médico Luís Vilela, da arquiteta Fernanda Linero e da advogada Wal Dal Molin
Há 10 anos, não se conhecia o significado do termo sororidade. Também não se falava em empoderamento feminino, e não se concebia a existência de camisetas com frases feministas. Há 100 anos, no Brasil, não se falava em voto feminino. Há 80 anos, a mulher ainda precisava da autorização do marido para trabalhar fora, receber herança, assinar documentos, viajar e até mesmo comprar e vender imóveis. As grandes revoluções feministas conquistadas pelas nossas antecessoras foram realizadas de forma lenta e gradual. Mas aí veio a internet e acelerou freneticamente a revolução feminista do século XXI. Temos hoje uma geração que está tendo a chance de formar suas identidades com influências muito diferentes, em um mundo ainda muito confuso, mas tão mais inclusivo. Neste episódio, Flor Reis e Thai Paschoal falam sobre mulheres, feminismo e os abismos geracionais que nos separam, e debatem como podemos reduzi-los.
Playlist temática do episódio: https://open.spotify.com/playlist/1SmVsNK7cdhAKVHwDFGCMZ?si=I_AXoD4zSOODRMlw6EmP9Q
Ser adulto é o fim do encanto, o fim da curiosidade e o entendimento do segredo. Ou a ilusão de entendimento do segredo. Ser adulto, ao contrário do que pensávamos, é uma combinação complexa de proibições e repressões sociais. É proibido correr sem nenhuma motivação, é proibido brincar, é proibido usar fantasia, é proibido pular na cama elástica. Dançar, só em lugares pré determinados, e quando todo mundo em volta também estiver dançando. A sociedade se leva a sério demais. Mas será que ser adulto precisa mesmo ser tão sem graça?
Neste primeiro episódio, Flor Reis e Thai Paschoal falam sobre vida adulta e o que a gente pode fazer para tirar o melhor dessa jornada.