Rádio Comercial - Era o que Faltava
Rui Maria Pêgo e Ana Martins conversam com um convidado (ou mais) na Rádio Comercial.
Anselmo Crespo, filho da Martinela, aldeia junto a Leiria. Sabe o que é ser festeiro? Ele também foi. Mas, hoje em dia, a festa é outra: é diretor de informação da TVI.
Deu o corpo às balas como jornalista com apenas 18 anos no jornal da sua cidade natal, Notícias de Leiria; passou pela SIC, foi subdiretor da TSF e hoje, aos comandos de uma redação, procura “informação popular mas não voyeurista”. Connosco, Anselmo Crespo.
Tem uma das vozes mais bonitas e características dos palcos e ecrãs. Pedro Lacerda é ator e encenador e tem estado a ensaiar para “Dicionário da Fé”, um texto do Gonçalo M. Tavares, que estará em cena no Teatro Nacional D. Maria II quando o Covid quiser - e também numa versão vídeo online, muito em breve.
Viu-o também recentemente em “Bem Me Quer” na TVI, ou na série “Terra Nova” na RTP, mas o currículo já é tão vasto desde o conservatório há mais de 20 anos, que não há ninguém com quem não deve ter trabalhado ainda em Portugal. Hoje, conversamos com Pedro Lacerda, que também faz parapente e asa delta. O céu não é o limite.
A que padrões de beleza estamos, ainda, agrilhoados? E como nos aceitamos tal como somos? Hoje, a conversa é com Vanessa Oliveira.
Para trás, já várias incursões no universo shakesperiano. "Hamlet", "Noite de Reis", "Sonho de uma Noite de Verão". O que nos ensina Shakespeare? E como é que um psicólogo, depois actor, hoje encenador, se encontra com textos com mais de 500 anos? Hoje a conversa no Era o Que Faltava vai de Alenquer ao Tamisa.
Em Dezembro de 2020, criou a MaisQTransparente, associação sem fins lucrativos dedicada a combater a corrupção e desenvolver o projecto folowthemoneyportugal, de acompanhamento da execução dos fundos que o país receberá da União Europeias até 2029. Enquanto não chega o livro de memórias, Inês Serra Lopes vem ao Era o Que Faltava.
A conversa que se segue é uma masterclass de jornalismo.
67 anos, 21 deles na presidência da associação Abraço. Vem dos tempos em que era porteira do Frágil e em que a Sida era um tabu. É a ela e à Abraço que podemos agradecer terem tornado cool o uso de preservativo nos hábitos sexuais. Hoje, é autarca numa freguesia de Lisboa. Prepare-se para a inconfundível gargalhada de Margarida Martins.
Amante do bom e do belo, também teria sido feliz a jogar à bola no Maracanã ou a cantar bossanova, daquela com poemas bonitos. Comove-se com os filhos, com a Rita, com a mãe, com a equipa, com o mundo. Acorda cedo há demasiado tempo mas vale tudo para criar um laço invisível com quem o ouve.
É uma atriz multifacetada, já viajou por todo o mundo e até já construiu uma escola em Kibera, a maior favela do mundo, no Quénia. Durante o primeiro confinamento, transformou a empresa que faz capas para capacetes numa mini-fábrica de máscaras reutilizáveis. Quem é Diana Nicolau?
Podia ser nosso colega, mas é hoje prior em Benfica, uma paróquia que alargou fronteiras durante a pandemia: transmissões online diárias, um podcast e até uma procissão transmitida em direto, dos tempos em que se podia sair à rua. Chegou a colocar cadeiras do lado de fora da igreja e ecrãs no exterior para chegar a mais pessoas. Como é que se explica a fé a alguém?
Nuno Rosário Fernandes estudou ciências da comunicação, passou pela rádio Antena Jovem e Antena 1, mas o chamamento foi mais alto: em 2010, depois de quatro anos no seminário, foi ordenado padre. É também diretor da Voz da Verdade, aquele jornal que está sempre à entrada das igrejas. Numa altura em que a fé se virou para dentro, o que podemos retirar de bom da pandemia?
O convidado de hoje tem o segredo para umas cordas vocais saudáveis e nós queremos saber qual é. Fernando Ribeiro é vocalista dos Moonspell, que para o ano celebram 30 anos de carreira e que acabam de lançar disco novo, “Hermitage”.
Mas Fernando Ribeiro é também autor, com novo livro nas lojas em breve, “Bairro Sem Saída”; é pai do Fausto; e em 2021 ainda não comeu carne.
Hoje no Era o Que faltava, Fernando Ribeiro.
São uma entidade única e são heroínas de muitas infâncias. Ana Maria Magalhães, 74 anos, e Isabel Alçada, 70, levaram-nos n”Uma Aventura” pela parceria mais longa na história da literatura. O primeiro foi lançado em 1982. Juntas, já publicaram perto de 120 livros.
?Na segunda-feira, Dia da Mulher, esta dupla imbatível lança mais um livro: “O Longo Caminho para a Igualdade – Mulheres e Homens no século XXI”, sobre uma menina que quer ser piloto de aviões.
Já diz a música que “Juntos somos mais fortes” e foi isso que Sandra Brasil quis fazer. A investigadora portuguesa está a liderar um projeto internacional que revê e compila toda a informação relacionada com inteligência artificial em doenças raras. O objetivo é a pesquisa ser mais rápida, o que facilita o diagnóstico, a caracterização dos doentes, a classificação das doenças e a procura de novas terapias em doenças raras. Hoje, Sandra Brasil.
85 anos, 65 de carreira. 13 netos, não sabemos se todos do Sporting como ele, ferrenho. Fernando Correia é jornalista, voz maior da rádio portuguesa, nome grande do desporto e da televisão, e acaba de lançar novo livro: "Diário de Um Corpo Sem Memória". É um livro sobre a doença de Alzheimer de que a mãe das suas filhas é vítima.
Nesse deserto, há-de surgir, sugere-nos o autor, um oásis de luz que irá conduzi-los à redenção procurada. Hoje, no Era o Que Faltava, Fernando Correia.
Começou pela blog Bumba na Fofinha mas em 2016 partiu o dedo e, como não conseguia escrever, começou a fazer vídeos. Cabum, levantou voo. Antes disso tinha tentado o Conservatório de teatro, mas acabou por estudar Comunicação, trabalhou em publicidade e até passou um ano a trabalhar no Disney World de Orlando.
Hoje, Mariana cabral tem 34 anos, 450 mil seguidores no instagram, 250 mil no youtube, o Podcast Fuso, e é hi-la-ri-an-te. Connosco no Era o Que faltava, Bumba na Fofinha.
62 anos, mas não vamos dizer que é um dos melhores atores de Portugal porque, como diz o próprio, isso nem é dizer que é o melhor nem o pior. Que é muito bom, é. Lembra-se dele em vários filmes de Maonel de Oliveira, mas também no Herman Enciclopédia, no Conta-me Como Foi ou no teatro, sempre o teatro.
Até sexta, o actor vai fazer de velho jornalista em “Última Hora” — uma peça que esteve no Teatro Nacional D. Maria II, e que está agora disponível online. Aproveite para ver no sofá. ?
Quando começou a pandemia encomendou 1,5 km de elástico para costurar material de proteção para profissionais de saúde. É à campeã.
Mariana Lobato é velejadora olímpica, campeã do mundo na Coreia e agora a primeira mulher portuguesa a competir no Ocean Race Europe, a mais dura prova de vela oceânica que alguma vez teve lugar na Europa. Estudou representação, vitrinismo, publicidade e marketing e diz “O segredo para mudares a tua vida chama-se atitude!”
“Um açoriano de alma e coração, benfiquista, comediante, argumentista, não necessariamente por esta ordem”. Estamos a citá-lo. Ainda há quem lhe chame boinas, o recém-nascido Tomé chamar-lhe-á papá.
Está no ar com “Mal Amanhados – Os Novos Corsários das Ilhas” e também com “Amigos da Bola”, está a finalizar documentários sobre Souto Moura e outro sobre Cargaleiro, e continua a escrever argumentos com o sentido de humor que lhe conhecemos. Hoje, Luís Filipe Borges.
E será que Sá da Bandeira, em Angola, sítio onde nasceu, lhe deixou a liberdade no sangue? Já vamos descobrir. Jornalista e apresentadora, os últimos anos têm sido atribulados na imprensa, e a vida pessoal também: em 2018 foi-lhe diagnosticado um cancro da mama, que venceu. Tem dois filhos, e em 2020 fez com convidados o exercício que lhe deve ter passado pela cabeça várias vezes nas fases mais agudas da sua doença: "O que faria se só tivesse mais 24 horas de vida?", o nome do seu mais recente programa na SIC. Hoje, na Rádio Comercial, uma estrela maior a braços com os dramas da escola online, com o nome de Bárbara Guimarães.
Pedro Simas trabalha na Universidade Católica Portuguesa, na Faculdade de Medicina e no Instituto de Medicina Molecular e é uma cara conhecida dos portugueses por descomplicar o vírus nos media. A desinformação também pode ser um vírus.
Aos 21 mudou-se para o Reino Unido de onde nos fala hoje, tem milhares de seguidores nas redes sociais, já foi protagonista de filmes, e séries de televisão e está noiva de um homem escocês. Já um bocadinho depois do chá das 5, Catarina Mira!?
E suspeito, vários bébés. Miguel Guedes é também comentador de futebol, e director da GDA entidade encarregue da gestão, cobrança e distribuição dos Direitos Conexos em Portugal. O que é mais difícil; defender artistas ou discutir cartões vermelhos na televisão ou na rádio? Hoje, em directo do Porto, Miguel Guedes!
Tinha deixado de ser enfermeira, mas voltou a sê-lo durante a pandemia. Carmen Garcia escreve uma crónica num suplemento do Público e é também autora do livro “Os 10 mandamentos de uma Mãe Imperfeita” - e do blogue com o mesmo nome.
Hoje, saiu gratuitamente com o Público o pequeno livro infantil “Era Uma Vez... Um Vírus” – Carmen Garcia explica às crianças como se espalha o vírus da pandemia, com ilustrações de Tiago Leal. ?Uma conversa impactante sobre a fragilidade humana, o combate à desinformação, lares, vacinas e lições de amor, diretamente do Alentejo para o Era o Que Faltava.
É de uma ternura e verdade desarmantes. Aos 14 anos decidiu que queria escrever e já vai no quinto romance. “O Retorno” é provavelmente o mais conhecido, sobre o duro regresso das ex-colónias, e o mais recente romance é o belíssimo “Eliete – A Vida Normal”, uma mulher mediana que apesar de ter tudo o que sempre quis, apercebe-se que afinal está sozinha. Em breve, a sequela.
Semanalmente, Dulce Maria Cardoso fascina-nos também com as suas crónicas na Visão e, recentemente, publicou o seu diário do primeiro confinamento, ao lado da mãe. A velhice e a vida na pandemia, hoje com uma das escritoras mais brilhantes do nosso país.
Primeiro foram os Peste & Sida e “O Sol da Caparica”, depois os Despe & Siga “Bué de Baldas”, isto nos anos 80 e 90.
Já no século XXI, Luís Varatojo traz a Linha da Frente e A Naifa, mais recentemente o projeto Fandango, mas agora desperta um lado de música de intervenção no projeto Luta Livre.
O álbum de estreia da Luta Livre chama-se ”TÉCNICAS DE COMBATE" e tem músicas como “Política”, “Ninguém Quer Saber”, “O Problema é o Sistema”, e "Escravo do Patrão”.
Hoje, um apelo ao lado selvagem das crianças com um dos maiores especialistas mundiais na área da brincadeira e do jogo, o professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana, Carlos Neto, que defende que deveríamos fazer um ano zero em tempos de pandemia, ou optar pelo ensino ao ar livre como se fez na pneumónica. "O ensino remoto é uma aldrabice", defende o professor, sobretudo para crianças até aos 12 anos.
Faz este ano 30 anos de carreira, de entrega, de riso e também de pensamento. São 48 de vida. No verão voltou aos palcos, onde pertence, mas podemos vê-la também todas as semanas em “Cá Por Casa com Herman José” e ainda n’”As Crónicas Diárias (Maria Vai com as outras)” na Antena 1 - e também nas VHS lá de casa com os melhores programas de humor de sempre.
É uma vida até com algumas partidas feitas pelo coração. Muito antes disso, fez o conservatório enquanto trabalhava no jornal Público, tem uma filha adolescente e é a Primeira Dama do Humor em Portugal. Mais coisas? O Programa da Maria é um dos programas de Humor que mais gostamos na vida.
Nesta conversa, Maria Rueff ensina-nos a "rir com e não rir de". Acha que há uma cobardia instalada nas pessoas que têm medo de ter opiniões, que a vida é uma roda da fortuna e defende que, neste confinamento, saibamos "lamber as nossas feridas" e preocuparmo-nos com o outro - de noite, fazer a ronda pelos amigos e por quem está mais sozinho, só para dizer que estamos juntos.
Hoje, no Era o Que Faltava, não só uma extraordinária comediante, uma grande actriz e mulher - Maria Rueff!
Foi advogado e é consultor jurídico, mas é também fundador, vocalista e letrista dos Mão Morta.
61 anos, mais de três dezenas de discos editados, também colaborando com outros projetos e artistas nacionais e internacionais; concebeu performances e espetáculos multimédia, e publicou belíssimos livros.
Retratou a realidade sem pretos nem brancos - o último exemplo disso é a sua antologia poética. O Rock e a contracultura hoje com Adolfo Luxúria Canibal no Era o Que Faltava.
Como pensar o corpo e entendê-lo de outra maneira agora que estamos em confinamento, e como dar a volta à ressaca da hiperestimulação? Conversamos com o homem que cegou aos 30 anos e que, além da psicologia, faz também massagem terapêutica.
É um dos cantores mais populares de Angola. Canta sobre as dores da guerra civil, a corrupção e sobre ser negro num mundo onde a cor pode ser, ainda, um problema. Paulo Flores juntou-se, agora, ao rapper Prodígio para o projeto Esperança, que acaba de lançar um primeiro álbum - chama-se “A Benção e a Maldição”. A violência infantil, a fome, a condição do africano estão lá. Mas também a alegria. Hoje, Paulo Flores.
Luta pelos direitos da cultura, e trabalha há anos. Estreou-se no Maria Matos, faz parte do elenco da família mais amada da televisão portuguesa no "Conta-me Como foi" e teve alguns espectáculos adiados e cancelados durante a pandemia.
Dizem que a cultura pode ser a salvação da Europa. Será?
Hoje, no Era o que Faltava, a arguta Rita Brutt.
Lídia Franco também passou pela Rádio Comercial, em teatros radiofónicos e em programas como “A Flor do Éter" e "Rebéubéu pardais ao ninho" e, se a pandemia o permitisse, estaria em cena no Teatro Aberto com a peça “Só eu Escapei”. Hoje, a inesgotável Lídia Franco.
É o homem das mil canções - e bonito, bonito são as canções do Tozé Brito. Do liceu no Porto à fuga à guerra colonial ajudado por um PIDE, até ao Quarteto 1111 que agora até tem um sample usado por Jay Z, ou os tempos áureos das editoras musicais.
É vice-presidente da SPA, tem um percurso ‘bem bom’ e há pelo menos umas 20 canções escritas por ele que sabe de cor. Bem-vindo, Tozé Brito.
Tiago Nogueira é vocalista dos Quatro e Meia e é também cirurgião torácico. Hoje, tira a máscara para falar connosco, remotamente, para o Era o Que Faltava.?
É um anjo da Victoria's Secret mas também tem o seu lado de diabinho - ainda na semana passada foi atacada no Twitter por criticar um certo comício de extrema-direita ao pé de sua casa, em Leça da Palmeira.
Para quem tem andado distraído, Sara Sampaio é um mulherão de 29 anos, a modelo portuguesa que mais prémios e campanhas conquistou em todo o mundo. 7,5 milhões de seguidores só no Instagram.
Contou-nos também sobre um esgotamento nervoso que sofreu, sobre a ansiedade andar de mãos dadas com a insegurança e, ainda, como foi viver na América de Trump.
Hoje no Era o Que Faltava, Sara Sampaio.
E para a natalidade, quem sabe. Mas porque é tão constrangedor falar de sexo? Hoje recebemos a sexóloga Marta Crawford, a primeira mulher a ter um programa sobre sexo na televisão portuguesa e a dizer a palavra “felácio” no ar.
Quem não tem cão caça com gata e, com as salas fechadas, “A Gala” é uma alternativa ao entretenimento. Também fazem parte do elenco Carolina Carvalho e Isabela Valadeiro e os criadores do projeto Luísa Fidalgo, Michel Simeão e Miguel Mateus. Se gosta de mistérios, pode aceder a esta experiência virtual de ficção hoje, dia 21, e também dia 28 de Janeiro. ?
44 anos. Jornalista. Apresentadora. Activista. Qual é que vem primeiro em 2021?
Começou em 93 no Caderno Diário, fundou a SIC Notícias, a plataforma Capazes que tanta tinta fez escorrer e, há pouco tempo, Elefante de Papel, um óasis de entrevistas na internet por onde até já onde Rui Maria passou. Outros nomes: Marcelo Rebelo de Sousa, Carolina Deslandes, e Conan Osiris.
Hoje está também no backstage do Canal Onze, da federação de Futebol. No passado muitos programas de televisão e rádio, fez manhãs na Antena 1. Como é que se navega o túnel apertado entre o Jornalismo e a Entretenimento quando se faz parte de uma família que está há décadas à frente dos outros.
Rita Ferro Rodrigues está hoje no ERA O QUE FALTAVA.
Daqui seguimos com dicas de FengShui. Com o regresso do confinamento, a nossa casa ganha ainda mais importância – não só porque, em muitos casos, é o nosso escritório, como de repente reparamos em tudo aquilo que nos incomoda. Hoje recebemos Vanda BoaVida, especialista em Feng Shui.
Perdoem-nos a preguiça, mas a escrita é o métier do nosso convidado, por isso esta introdução é autobiográfica: “Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Está no jornal Público há mais de vinte anos. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas.
É daí que nasce “Não dá para ficar parado”, livro sobre a história da música afro-portuguesa e de toda a evolução social que está envolvida. Hoje falamos da música enquanto coador da evolução e mecanismo de inclusão social com Vítor Belanciano.
Tem um jardim, uma horta, dois cães. É casada há quase 20 anos com um psicólogo, o que deve dar muito jeito, sobretudo em alturas de confinamento. Assume ser muito ansiosa, embora lhe dissessem antigamente que só tinha mau feitio. É atriz desde os 20 – estreou-se nos míticos “Riscos” - foi a trinca-espinhas em Anjo Selvagem e nunca mais lhe devem ter chamado outra coisa. Agora, é uma massagista em “Bem Me Quer”, a nova novela da TVI, e uma figura incontornável da televisão. Connosco, Paula Neves.
44 anos, actriz, fã do ambiente. do bom e da importância de inventarmos um futuro sustentável. No blog "I met God She's Green", a actriz Joana Seixas troca ideias com os seguidores e com a amiga e também actriz Madalena Brandão - será que isto, o mundo, está mesmo insustentável?
Em "Chegar a Casa", Joana Seixas interpreta uma mulher que volta a Portugal depois de 15 anos em Santiago de Compostela, estreia em breve. Pelo espelho retrovisor podemos ver mais de 20 anos de trabalho em televisão, teatro, e cinema. Quando é que se arranja tempo no meio disto para criar uma escola que põe as crianças a abraçar árvores sempre que possível?
Vamos descobrir. Hoje, no Era o Que Faltava, Joana Seixas!
Música, comunicação e pensamento, numa forma de estar em que a beleza pode ser apaziguadora. Martim Sousa Tavares é um puro sangue nas palavras, e talvez por isso ainda tenha feito um mês de faculdade em Comunicação antes de se mudar para Ciências Musicais - a culpa é do piano que recebeu aos 7 anos em vez do cão. Depois, estudou direção de orquestra em Milão e Chicago, fundou em 2019, em Idanha-a-Nova, a Orquestra Sem Fronteiras, trabalhou com orquestras de sete países, e tornou isto de ser maestro numa coisa cool e desempoeirada.
É autor de, pelo menos, dois programas de rádio na Antena 2; é curador de ciclos e programas como a Boca do Lobo no Lux; é palestrante - num TEDx recente, falou sobre como a arte pode mudar a sociedade e como só ouvir não basta para melhorar o mundo. É filho de Miguel Sousa Tavares e de Laurinda Alves, neto de Sophia de Mello Breyner Andresen, e é só Martim, também, com um sentido de humor brilhante. Connosco no Era o Que Faltava, Martim Sousa Tavares. ?
O que é um "it" factor? Carisma? Talento em potência? A inevitabilidade de conseguir chamar a atenção de quem olha? É difícil de definir, mas Carolina Torres tem isso a brotar de todos os poros. Cantora, apresentadora, actriz, ativista, figura da cultura pop, mesmo que seja do rock pesado.
Rui Maria conheceu-a no Curto Circuito da SIC Radical, há mais de 10 anos, linda, uma espécie de vulcão sem barreiras, sensível e muito, muito engraçada. Nunca conheceu o pai, entrou no ídolos e em 2021 tem legiões de fãs. Está na nova série "O Clube" e integra 08/80, uma banda que recupera êxitos da música portuguesa e os baralha.
Com a força que só alguém da Maia pode ter, hoje, no Era o Que Faltava, a miúda mais fixe do planeta, Carolina Torres.
Foi filha do Super Pai há vinte anos e agora é mãe de dois. É atriz, mas é também muito feliz no campo e ligada à natureza – até tem galinhas e abelhas. Não vê notícias porque não a inspiram.
Aos 40 anos, comprou a casa onde filmou uma novela há 18 anos. Tem um blog sobre sustentabilidade a meias com a sua amiga Joana Seixas e é um planeta cheio de saúde. Esteve um mês e meio em isolamento por ter testado positivo à Covid. Connosco no Era o Que Faltava, Madalena Brandão.
São 77 férteis anos enquanto pensadora, destrinçando tabus e tomando o pulso à vida. Foi a primeira mulher portuguesa a fazer um doutoramento em Sociologia, e logo em Oxford. Estávamos em 1978, quatro anos depois da revolução. Desde essa altura, publicou quase 40 obras, entre biografias de Eça de Queirós e Cesário Verde, crónicas de jornais, e reflexões sobre a sociedade como o mais recente livro “O Meu País”. Diz que foi ao escrever este livro que percebeu a diferença entre nacionalismo e patriotismo - dá MUITO jeito nos tempos que correm. Uma lição sobre como resgatar o sentido de cidadania, hoje, no Era o Que Faltava.
É um dos protagonistas da peça ‘Ricardo III’, baseada num texto de William Shakespeare e em cena no Teatro da Trindade, mas é tanto mais: ator, encenador, diretor de conteúdos há muitos anos, começou por estudar representação em Estrasburgo, onde aprendeu que a originalidade, mais que a eficácia, é o caminho a seguir.
Talvez por isso uma das primeiras peças que tenha feito, em 1974, se chamasse "Pides na Grelha". É também escritor, com dois livros publicados. Foi pai depois dos 50, e hoje é avô. Tem agora 67 anos e um mundo de histórias à sua volta, sempre com aquele ar credível e humano. Connosco, Virgílio Castelo.
Para onde vamos depois do fim? É a pergunta de um milhão de dólares e que lança a escada para vários escritores africanos que ficam confinados numa ilha minúscula, durante uma semana, por causa de uma ameaça de fim do mundo. Sabemos que isto soa a verdade nos tempos que correm, mas é a premissa do mais recente romance de José Eduardo Agualusa, concluído em 2019, pré-pandemia. Chama-se "Os Vivos e os Outros".
"Angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde", é assim que Agualusa se descreve. Muito crítico da política em Angola, e talvez por isso tenha vivido em Moçambique nos últimos anos e só agora regressado. Onde terão ficado os seus muitos prémios literários - numa estante perdida?
É uma das vozes mais aclamadas no teatro musical de Londres – foi Fantine em “Les Miserábles”, Grizabella, em “Cats”, “Édith Piaf”, em Piaf, e Evita em, adivinhe, “Evita”. Também entrou em “Aladdin”, “Chicago”, “Fame”, entre muitos outros. A primeira experiência em Portugal foi num telefilme da SIC, mas aos 17 anos foi para Londres e nunca mais de lá saiu.
Na TV, já esteve ao lado de Judi Dench e Jude Law. Já foi encenada por Kevin Spacey. E é também artista a solo e compositora. Hoje no Era o Que Faltava, um nome para decorar: Madalena Alberto.
Nasceu em Arronches, Alentejo há 42 anos. Estudou no Conservatório, foi dirigida e encenada pelos maiores realizadores e encenadores em Portugal, e até já foi viver para França com a família por causa do amor à arte. “Lutarei ate´ morrer para que o nosso sector seja justo".
A última vez que a vimos na televisão foi como vilã na novela “Rainha das Flores”, mas o teatro é a sua segunda casa – até já venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Teatro. Em 2021, estará em cena com “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, peça de que temos falado muito no Era o Que Faltava e que levanta a questão: há lugar para a violência na luta por um mundo melhor?
"Não deixem nunca que digam que estamos velhos ou que somos dispensáveis". Assim escreveu Luísa Castel-Branco nas suas redes, fazendo um balanço de vida: foi jornalista, assessora de imprensa, começou a fazer televisão por acaso aos 46, teve um AVC aos 49, escreveu o primeiro romance aos 52 e continua à procura de mais desafios que a mantenham viva.
Hoje, tem 66 anos e acaba de lançar mais um livro: “Quando eu era Pequenina - Pensamentos e Emoções sobre a Infância e as Memórias”. É o começo de uma trilogia que começa na infância passada entre as férias no campo e a cidade, as dificuldades na escola e uma educação rígida num Portugal pobre e fechado.
É uma das caras da comédia em Portugal e é também um mundo com pernas: já foi bailarina, coreógrafa, psicóloga e, claro, uma das atrizes portugueses mais emblemáticas que nos marcou com “Malucos do Riso”, “Bora lá Marina”, “Os Batanetes”, muitas novelas, muito teatro.
Carla Andrino é também a avó mais babada do mundo e embaixadora do livro “Avó, fala-me de ti” e “Avô, fala-me de ti” – um livro aberto para que as recordações fiquem por escrito, e que podem até incentivar a compreender melhor as histórias familiares. Hoje no Era O Que Faltava, Carla Andrino.
Singularidade é a palavra que melhor descreve Sónia Tavares e a sua banda, os The Gift. E a melhor prova disso é a nova APP que acabam de lançar – chama-se REV, o reflexo da palavra VER, e uma oportunidade única de conhecer os The Gift por dentro, com programas de TV e rádio originais desenvolvidos e apresentados pelos próprios músicos, relíquias da banda, concertos exclusivos, uma rede social própria, toda a discografia incluindo raridades e material nunca antes editado, documentários, entre outros conteúdos exclusivos.
“A diferença sempre foi um conforto para mim”, disse em tempos Sónia Tavares, que também já sofreu por fazerem dessa diferença uma coisa má – mas vai poder testemunhá-la no concerto dos The Gift dia 23 de janeiro no Campo Pequeno. Hoje no Era o Que Faltava, a camaleónica Sónia Tavares.
Acaba de vencer o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II e devia receber outro pela luta pelos direitos das mulheres e pelo direito à cultura. Atriz, encenadora, dramaturga, tem 30 anos, responde ao primeiro-ministro no Twitter, e “não quer deixar ninguém para trás”.
Esteve em cena – e estará novamente em 2021 - com a peça de título polémico “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”. No entanto, Catarina é incapaz de matar ou recusa-se a fazê-lo. O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor?
Hoje no Era o Que Faltava, Sara Barros Leitão. ?
Há muitos chavões para André Jordan: fundador da Quinta do Lago, pai do turismo em Portugal. O que não sabemos é a riqueza da história de vida que, aos 87 anos, está contada na nova edição da sua biografia.
A fuga ao nazismo com a família, os anos dourados do Rio de Janeiro e a Bossa Nova, viver em N.Y., Buenos Aires, Paris, Londres e Lisboa (antes e depois da Revolução de abril), a paixão pela música e artes. E agora a pandemia: o que será do turismo em Portugal?
Já publicou quatro livros e faz vídeos e séries online, podcasts e macacadas para 350 mil seguidores no Facebook e 90 mil no Instagram com a página Por Falar Noutra Coisa. Tem uma rubrica de rádio, um programa de TV na SIC Radical, faz stand up comedy e tem muita falta de chá, como se quer num humorista.
“Por Ladrar noutra Coisa, Diário de uma Bitch” é o novo livro de Guilherme Duarte – ou melhor, da sua cadela Zaya, uma pitbull resgatada do canto mais fundo de um canil que de repente virou diva e descreve como o nosso mundo é estranho. Por cada livro vendido estão também a ajudar a SOS Animal com parte do valor. Hoje no Era o Que Faltava, Guilherme Duarte.
No Brasil, chamam-lhe o “Cauã Reymond português”, a aposta da Globo na novela “Salve-se Quem Puder”. Em Portugal, é o Zé que já entrou em séries e novelas como "Santa Bárbara", "Ministério do Tempo", "A Herdeira", "Valor da Vida" ou em filmes como “A Mãe É que Sabe” e “Gabriel”. Hoje recebemos José Condessa.
“AMOR FATI” - é assim que se chama o novo filme de Cláudia Varejão e que significa “aceitação do real, ou amor ao destino”. Será a pulsão maior a procura da metade? Como é que se finta a morte? Grandes perguntas que nos levam até à falcoaria neste filme da realizadora que inventa mundos desde 2005.
Diz que o cinema que faz tem como objectivo destrinçar o mistério, tornar inteligível o que não se percebe no caos a que chamamos de vida. "Sem os monstros, não temos aventura", diz uma das suas protagonistas em "Ama-San", filme sobre as mergulhadoras japonesas que no chão dos mares, recolhem as pérolas que alimentam a família.
Será que alguma vez vamos pescar alguma coisa disto? Hoje, com Cláudia Varejão, vamos tentar.
“Quase Dança” é o novo single, com a surpreendente participação do Grupo Coral de São Martinho do Arco de Baúlhe, ou seja, da terra da família – e com um bocadinho de vira pelo meio. Ah, e foi realizado e editado pela própria Cláudia Pascoal. Hoje recebemos Cláudia Pascoal.
"A grande diferença da vida é o entusiasmo. É a força do vento". É o início de uma das crónicas de MEC e um mantra desempoeirado que pode, desde já, adotar- mantendo o p na palavra adoptar, com ele não há Acordo, pelo menos, Ortográfico.
Há décadas que Miguel Esteves Cardoso desobedece, e... Desobedece. Diz que que só se dá valor à vida quando estamos próximos de perdê-la, e que de um dia de novembro é difícil fazer uma crónica.
Aluno universitário brilhante, com 20 valores em tudo e mais alguma coisa, também no excesso, fez programas na Rádio Comercial no tempo em que se rangiam portas, influenciou os portugueses com os gostos musicais trazidos de Inglaterra, assustou muitos políticos com as capas do jornal Independente e escreveu, escreveu, como escreve desde os seus 5 anos. Até porque escrever é dançar com as palavras.
Com três livros nas bancas - a reedição de "O Amor é Fodido", "Como é Linda a Puta da Vida" e uma nova edição d'"As 100 Melhores Crónicas", 100... de 20,000. Miguel Esteves Cardoso, o MEC, está hoje direto de Colares para o Era O que Faltava.
Não deve ser fácil ter apenas 21 anos e já ter tanta expectativa à sua volta. Bárbara Branco é actriz. Formou-se no Teatro Experimental de Cascais, tem um ar saudável, longe da magreza extrema de algumas protagonistas de novela do passado e já foi nomeada para Globos de Ouro e para prémios da Sociedade Portuguesa de Autores.
É a vilã de "Bem Me Quer", a nova novela da TVI, antes disso: muito teatro, e muitas provas de fogo - foi uma das finalistas da última edição do programa "A Tua Cara Não Me É Estranha", no futuro, um bombom chamado "Doce", o filme-relâmpago que a põe na estratosfera da pop portuguesa - é uma das actrizes a encarnar a banda fetiche dos Anos 80. Hoje, no Era o Que Faltava, um furacão chamado Bárbara Branco
Diz que ainda é do tempo em que os livros salvavam a vida e já nos vai explicar porquê. Francisco José Viegas acaba de vencer o prémio Literário Fernando Namora pelo mais recente romance “A Luz de Pequim” – a 9ª vida do inspetor Jaime Ramos, que já acompanha os leitores desde 1991, onde se interroga sobre o sentido de ser português num país dominado por elites cúmplices, endogamias e poderes ocultos.
Francisco José Viegas é professor, jornalista e editor. Responsável pela revista Ler, foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa e jornalista em dezenas de publicações. Foi secretário de Estado da Cultura, autor de vários programas de rádio e televisão, publica poesia além dos romances e – surpresa! – é um defensor acérrimo do arroz de grelos e da comida de tacho da avó. Até tem um livro de receitas para manter o peso (e ganhar algum), garantindo a sua felicidade e melhorando a sua vida sexual. Quer melhor tease que este? Hoje no Era o Que Faltava, Francisco José Viegas.
“Um tsunami literário”. Foi assim que José Saramago apresentou Valter Hugo Mãe na entrega do prémio Saramago em 2007. E acrescentou: “Deu-me a sensação de estar a assistir a uma espécie de parto da língua portuguesa".
Valter Hugo Mãe nasceu em 71 em Angola, passou a infância em Paços de Ferreira, estudou Direito e literatura, e tem um jeito de embrulhar letras como poucos – nos primeiros quatro romances, só escrevia em minúsculas.
Já são 8 romances, vários livros de poesia “Contra-mim” é o seu novo livro - a história da sua própria infância. Diz a contra-capa: este livro é uma criança às páginas. Um escritor em menino.
“Estamos sempre à procura das nossas grandes crianças. Essas que começámos por ser e que se tornam paulatinamente inacessíveis como irreais e até proibidas”. De Vila do Conde para o Era o Que Faltava, Valter Hugo Mãe.
Maria João Lopo de Carvalho é escritora, cronista, também já foi professora, publicitária e responsável de projetos de apoio social. Começou a escrever com o bestseller “Virada do Avesso” em 2000 e tem feito dos seus romances históricos um veículo para revelar como as mulheres foram conseguindo ter relevância nas sociedades do seu tempo. Hoje, no Era o Que Faltava, Maria João Lopo de Carvalho.
A Primavera está quase a chegar e vem em formato disco. “Primavera” é o disco de estreia de IRMA, com traços de família angolana e um caracol arrruivado inegável.
É cantora, mas também é actriz. Conhece-a de Morangos com Açúcar ou Única Mulher, se houver dúvidas de que faz tudo, passe pelo instagram de Irma e veja o filho LINDO, Moa. Arriscamos a dizer-nos que Irma só produz obras de arte. A qualquer hora.
Quando até Jorge Jesus canta Mariza, é sinal que estamos mesmo perante um símbolo nacional. Não é coincidência que o álbum “Mariza canta Amália” chegue em 2020: este é ano em que Mariza celebra 20 anos de carreira, e é também o o ano do centenário de Amália.
Gravado entre Lisboa e o Rio de Janeiro, à guitarra e à viola, mas também com orquestra, como Amália provou ser possível, Mariza dá-nos a sua Amália, com arranjos e direcção de orquestra de Jaques Morelenbaum. De Moçambique, da Mouraria e de todo o mundo para o Era o Que Faltava, Mariza.?
Tem 50 anos, representa desde os 9 e tem um apelido exótico. Julie Sergeant é uma mistura explosiva de pai músico com (grande) mãe atriz, esteve no Big Brother Famosos e conheceu o pai da filha num episódio d’”O Sítio do Picapau Amarelo”.
Em “Bem Me Quer”, nova novela da TVI, ela é a mãe do protagonista, interpretado por José Condessa. Connosco, a inebriante Julie Sergeant.
Licenciou-se em economia, mas já provou há muito tempo ter queda para as letras: entre romances e literatura infantil, com uma ternura traduzida em 12 línguas. Depois de obras incríveis como Deixem Falar as Pedras ou Índice Médio de Felicidade (que até virou um filme de Joaquim Leitão), David Machado aproveitou o confinamento para dar “Sugestões, ideias e instruções para quem está fechado em casa".
Primeiro, era uma página de facebook; agora, virou o livro “Um dia de cada vez”, com ilustrações belíssimas de Paulo Galindro. Truques para sobrevivermos ao isolamento – e, às vezes, a nós próprios – hoje, com David Machado.
A batuta agita-se quando fala de música e de cinema. Nuno de Sá é maestro da Lisbon Film Orchestra, a única orquestra portuguesa que toca bandas-sonoras de filmes e séries. E a única também a acompanhar as manhãs da Comercial no inesquecível Xmas in the Night Sinfónico - há concerto em março no Porto, se a covid deixar.
Este ano, o habitual concerto de Natal da Lisbon Film Orchestra vai ser online, mas a essência é a mesma: músicas da disney, musicais e clássicos do cinema. Ao longo do ano, há também workshops e campos de férias de teatro musical! Hoje, no Era o Que Faltava, a maestria de Nuno de Sá.
Como será a almofada que acolhe toda esta sensualidade? São José Correia é atriz há mais de 20 anos, irreverente, uma filha da Madeira e, tal como Ronaldo, abençoada pelos ares da pérola do Atlântico. Tanto está a gravar novela ou a fazer teatro, como a seguir está no Bornéu sozinha a fazer voluntariado com orangotangos bebés. Mas é também realizadora, uma faceta pouco conhecida da atriz. Em Bem Me Quer, a nova novela da TVI, São José Correia é Mercedes, uma mulher muito preocupada com a imagem e com as aparências. Não nos parece que seja assim na vida real. No Era o Que Faltava, São José Correia.
Aos 3 anos disse que queria ser o homem das castanhas e, desde então, a sua missão é por as pessoas a comerem comida de verdade. Nuno Queiroz Ribeiro foi o primeiro Chef de Cozinha português reconhecido pelo Ministério da Saúde com uma Distinção de Mérito pela promoção da saúde, pela prevenção da doença e pela defesa dos sabores e valores da alimentação consciente.
Numa altura em que temos 40% da população pré-diabética e 60% da população adulta com excesso de peso e obesidade, é capaz de dar jeito. No Era o Que Faltava para apresentar o curso Fazer da Cozinha uma Farmácia, e outras formas de evitar asneiras no bucho, o chef Nuno Queiroz Ribeiro.
"Pêpê Rapazote is a Portuguese-born actor known for Narcos, Shameless, Operation Finale, Blood Ties, Amicci per la Pelle, and Pai à Força". É assim que começa a descrição no IMDB de um dos nossos atores mais internacionais: tem agentes nos Estados Unidos, Espanha, Argentina e Brasil. E tem também a nova novela da TVI, “Bem me Quer”.
Aliás, disse em tempos que quem já fez novelas está preparado para a guerra. Trabalhou como arquitecto durante alguns anos, pegou fogo à casa e à escola quando era pequeno, é casado há quase 20 anos e tem duas filhas. Connosco no Era o Que Faltava, Pedro Matos Fernandes - ou seja, Pepê Rapazote.
A afro loira denuncia-lhe as raízes. Africana. Inconformada. Sem pedir desculpa por ocupar espaço. A nossa convidada de hoje é há muitos anos uma das poucas vozes de origem africana no jornalismo português. Nasceu em Moçambique, foi diretora de informação da televisão de Cabo Verde, esteve em reportagem em cenários tão díspares quanto Reino Unido, Angola, Uganda, ou num dos maiores campos de refugiados do mundo, no Quénia. É mestre em História Moderna e Contemporânea e doutoranda em Estudos Portugueses – partilhamos a mesma Alma Mater, a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Prémios vários, presença assídua e – parece – inquebrável nos ecrãs da TVI e TVI24. Num mundo que ainda discute a validade de movimento como o “Black Lives Matter”, como gerir a imparcialidade do teleponto e a o sangue que ferve mesmo debaixo das luzes de um estúdio? Conversa de hoje é com a jornalista, Conceição Queiroz.
Como lemos há uns tempos no rimasebatidas.pt, “se tivesse sido um big bang a dar origem ao rock português, António Avelar de Pinho teria sido o Bosão de Higgs”.
Figura central da indústria musical do rock e pop nos anos 80 – foi ele quem incentivou Rui Veloso e os Táxi a escreverem em português em vez de inglês e é graças a ele que temos “Chiclete” em vez de “Benign”.
Antes disso, fez parte do núcleo fundador da Filarmónica Fraude e da Banda do Casaco, trabalhou com Herman José ou o Avô Cantigas, entre muitos outros, e tem agora livro novo infantil: chama-se “Formiga de uma Figa” e reúne mais de 50 cantigas de António Avelar de Pinho. Connosco, património nacional.
O fim do desconfinamento foi ao som de um DJ set de Branko num terraço de Lisboa e por isso chamámo-lo para dar boa sorte. Já antes tinha tocado em plena Avenida da Liberdade, vazia, com Dino D’Santiago, no 25 de abril 2020. Branko é João Barbosa, produtor compositor, DJ, criador da label Enchufada e fundador dos Buraka Som Sistema.
Já teve um programa de viagens na TV e já trabalhou com artistas como Santigold ou M.I.A. Dia 20 de Novembro. Branko sobe ao palco do Campo Pequeno para mais uma apresentação única. Hoje, conversamos com Branko no Era o que Faltava. ?
Arrancou hoje o novo estado de emergência e parecemos todos estar mais dormentes - imagine quem lida com o bicho todo o santo dia. Dr. Filipe Froes é pneumologista, coordenador do gabinete de crise Covid 19 da Ordem dos Médicos e tem ar de quem trata o drama por tu. Por esta altura já muitos portugueses o conhecem - propôs o uso da máscara no exterior, defende o uso de testes rápidos de saliva para detetar mais casos assintomáticos e é uma voz atenta, mas serena, nas suas análises.
No meio do caos, onde há espaço para a esperança, no dia em que mais uma vacina foi anunciada, desta vez pela Pfizer, com 90% de eficácia. E deverá haver mais debate com os negacionistas ou isso só serve para aumentar o ruído? Connosco, no Era o que Faltava, Dr. Filipe Froes.
Não há muita gente que se debruce sobre este tema, mas se tivesse nascido musica, Noiserv “gostava de ter sido feito pelos Sigur Rós e que a haver uma banda sonora, seria com uma dos Radiohead ou do Yann Tiersen, uma qualquer do Eddie Vedder mais umas quantas dos Explosions in the Sky... Jeff Buckley... já seria um dia bem passado”. Palavras do próprio ao jornal I, há uns aninhos. O novo álbum de Noiserv (ou deveremos dizer David Santos) chama-se “Uma palavra começada por N” e vai ser apresentado, mesmo / sobretudo nestes tempos difíceis, nos dias 12 novembro no Teatro Sá da Bandeira, Porto; 13 novembro no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa; e 21 novembro no Teatro Municipal, Vila Real. Connosco, no Era o Que Faltava, Noiserv.
Já engordou 25 quilos para um filme, emagreceu 18 para outro. Entre a entrega e a sensibilidade à flor da pele, Anabela Moreira descobriu-se também como realizadora - o último, um documentário a meias com João Canijo, sobre os lobos e a velhice. Está na série “O Atentado”, de Francisco Moita Flores, sobre o atentado a Salazar em 1937, onde faz o papel de uma mulher adúltera, com muitas cenas de sexo. E já deve ter perdido a conta às vezes em que foi confundida com a irmã gémea, Margarida. Connosco, Anabela Moreira.
É do mundo, e leva o mundo com ele onde quer que vá. Tiago Salazar já foi jornalista, já foi apresentador de programas de viagens, nos últimos anos até já foi condutor de tuk-tuks em Lisboa, e é sempre, sempre, escritor. Apostamos que aproveitou o confinamento para escrever, uma vez que tem 3 novos livros: um infantil, chamado "A Fala Barata"; um romance histórico chamado “Magriço”, sobre um cavaleiro aventureiro de linhagem na Corte do Mestre de Avis; e também “Cartas do Confinamento de 23 de Março a 1 de Maio de 2020”, escrito a meias com o jornalista Frederico Duarte Carvalho, uma maneira de manter a sanidade durante a Pandemia. Connosco, no Era o Que Faltava, Tiago Salazar.
Esteve a “isto” de ser psicólogo, mas o mundo da moda não resistiu àqueles olhos - olhos esses que acabaram por conhecer meio mundo ainda muito novo. Mais tarde, a representação: logo em 1996, ganhou o Globo de Ouro de Ator Revelação.
Na primeira peça de teatro que fez, apareceu nu. Em 2020, faz o mesmo para a Netflix na participação que fez em "White Lines". Sorte a da Astrid, com quem está junto há 20 anos. E parece que a filha mais velha também quer seguir representação. Connosco, no Era o Que Faltava, Paulo Pires.
Fotógrafo Profissional, Autor, Astrofotógrafo oficial da reserva Dark Sky Alqueva, o primeiro destino do mundo certificado como “Starlight Tourism Destination”, perto do grande lago Alqueva. Uma paisagem alargada, que junta o céu e a terra. Em 2020 , Miguel Claro venceu um prémio britânico de fotografia de astronomia pela sua ”Titanium Moon", uma imagem de alta resolução da Lua Cheia, em tons de cinzento e azul. Para ele que está habituado a olhar para cima, como é que o universo nos passa tão despercebido todos os dias? Uma mini-lição de astronomia para quem gostar de olhar para as estrelas.
Há quem lhe chame poeta de instagram, há quem diga que são uma espécie de haikus do século XXI. Another Angelo, ou Ângelo Raimundo, publica frases ilustradas, irónicas, divertidas poéticas e críticas para quase 50 mil seguidores no instagram. Frases muito partilhadas, por exemplo, durante o confinamento. Começou por encher as paredes abandonadas de graffitis. Agora até já lançou o primeiro livro, «O Amor só existe para quem souber existir - e outras frases para nos fazer (voltar a) sentir». Connosco, o jovem que até já se tatuou a si próprio com uma das suas frases, “Se estiveres bem mantém”, Another Angelo.
Nova Iorque. Lisboa. Londres. Porto. A geografia emocional de Raquel Tillo Clayton ganha forma em zigue zague. Fez o ano zero na Universidade de Oxford, estudou num colégio interno especializado em teatro musical durante dois anos no Reino Unido, mora em Nova Iorque e está em Portugal para a nova temporada do musical "Avenida Q", onde interpreta Maria Farouk, uma psicóloga de origem turca que não consegue ter clientes. E o Porto? A família é de lá, embora o pai tenha nascido no Egipto. Como diriam os norte-americanos: "Come again?". Hoje, no Era o Que Faltava, uma fã de bricolage e atriz de musicais pouco politicamente correta, Raquel Tillo Clayton.
Já deve ter ouvido falar no yin e no yang, mas talvez não aplicado a alimentos. Sabia, por exemplo, que um bom pequeno-almoço pode passar por comer uma sopa, em vez do leite com pão? Que, segundo esta dieta, há alimentos pouco recomendados, como lacticínios ou açúcares?
“Tudo o Que Comemos Conta” é o livro de referência da cozinha macrobiótica, agora com nova edição. Connosco a autora, diretora do Instituto Macrobiótico de Portugal, Geninha Horta Varatojo, mãe de 4, com muitas dicas para fortalecer o sistema imunitário. Diz que dá jeito nos dias que correm.
Nasceu em Coimbra, e como ela própria diz, “no ano em que o Charles Bukowski morreu e em que chegou aos cinemas Pulp Fiction.”. Se não estiver localizado, estamos no ano de 1994 quando Mia Tomé tomou o primeiro fôlego ao planeta, prometendo fazer-nos a nós tirar o fôlego com a sua arte de representação.
Estudou no Lee Strasberg Theatre and Film Institute em Nova Iorque, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, e tem feito um percurso discreto, sobretudo pelo cinema, em filmes como Al Berto ou Ramiro, ou no teatro com os Artistas Unidos. Está agora em cena com “Princípios do Novo Homem” na Malaposta.
Connosco está o autor desta e de tantas outras canções, como compositor, músico e produtor. Sem o sabermos, é a Gimba que devemos boa parte do património pop português: foi ele quem inventou o nome Xutos & Pontapés, esteve nos Afonsinhos do Condado, Irmãos Catita, uma perninha de vez em quando nos Ena Pá e muitos outros trabalhos invisíveis mas bem sonoros.
Poderá a alimentação melhorar o nosso sistema imunitário? Com certeza. E nada melhor do que uma mulher com nome de fruta para o explicar: Tâmara Castelo ia só tirar Medicina e talvez por isso o pai Virgílio Castelo tenha ficado surpreendido quando ela lhe disse que afinal ia estudar Medicina Chinesa... para a China.
As intolerâncias alimentares - mito de classes privilegiadas ou conceito por explorar? - levaram Tâmara a cortar com farinhas, lacticínios e açúcares, mesmo apesar de viver com a tentação (é que a Tâmara Castelo é também casada com o Chef Chakall). Hoje, no Era o Que Faltava, receitas para uma vida saudável com Tâmara Castelo.
David Araújo Antunes. Para quem não sabe, Carreira é o nome artístico de toda a família Antunes e, no caso de David, tem uma missão: “contagiar todos com positividade”. É, pelo menos, assim que canta no tema “Festa”, com MC Kevinho, com vídeoclip realizado pelo próprio David.
Esteve quase para ser jogador de futebol e chegou a jogar no Sporting quando tinha 10 anos, mas uma lesão no joelho levou-o à representação e, mais tarde, à música. Foi modelo, foi moranguinho, tem uma linha de ténis e, a partir de dia 26, vamos poder vê-lo na nova novela da TVI, “Bem Me Quer”. Rui Maria Pêgo já se atirou com ele para uma piscina com 5 mil pessoas a verem. Connosco no Era o Que Faltava, David Carreira. ?
Provocador, desinibido, tem faro para uma boa polémica – será a missão deste humorista espreitar por detrás do tabu? Diogo Faro é também Sensivelmente Idiota, acaba de lançar um novo videocast de entrevistas chamado “Desta Para Melhor” e pinta as unhas, mesmo sendo um homem heterossexual.
Acredita nos direitos LGBTQI+, na igualdade de género, nos direitos dos animais, no antirracismo e na luta contra a xenofobia. Ainda há quem diga que ele está errado, porque a forma pode ser confundida com o conteúdo, e a forma de Diogo Faro é normalmente corrosiva. Connosco, no Era o Que Faltava, Diogo Faro. ?
A nossa convidada é uma fénix renascida das cinzas. Primeiro, ardeu: as más escolhas, a prisão por transportar droga de Marrocos, as dores familiares, e depois, a reconstrução - séries como "Terra Nova", "Luz Vermelha", "Golpe de Sorte" e o cinema, "Fátima" de João Canijo ou "Sombra" de Bruno Gascon, previsto para 2021. A primeira vez que apareceu na televisão tinha quatro anos e tornou-se famosa aos 12, com “Médico de Família”. Lembra-se dela?
Estaremos fadados para a Dor? Ou as violências dos nossos caminhos são ensinamentos? Como é que se dá a volta? Hoje, Sara Norte é livre, madura, e feliz a representar... Ah e está noiva. Como se faz inversão de marcha quando tudo parece estar contra nós? Vamos aprender com Sara Norte.
É judeu, é nova-iorquino, é portuense. Richard Zimler vive em Portugal desde 1990, foi jornalista, professor universitário e é romancista - tem 11 grandes romances publicados e 6 livros infantis. O último chama-se “Na terra dos animais falantes” e dá algumas respostas sobre a vida, a morte e tudo o que está pelo meio. Pelo meio, por exemplo, perguntamos nós: como é ser judeu no século XXI, quando a memória do Holocausto parece esbater-se?
Estudou religião e jornalismo, está farto de vencer prémios com o seu trabalho que está traduzido em 23 línguas e, quando não está a escrever, está a jardinar na sua casa no norte. É casado com o físico Alexandre Quintanilha, com quem vive desde 1978. Connosco, no Era o Que Faltava, Richard Zimler. ?
Não a conhecemos, mas parece-nos ter muito sentido de humor e não ter papas na língua. O que também pode ser confundido com outras coisas.
Ana Garcia Martins é a Pipoca Mais Doce – blogger, influencer, mas também humorista de stand up comedy, escritora, comentadora na televisão e… Mãe. E se a filha se transforma numa planta? Já lhe explicamos tudo.
Um post a dizer que gosta de um verniz pode esgotar remessas de nude 232… ou não fosse, o Blogue “A Pipoca Mais Doce”, um dos blogues portugueses mais visitados de sempre, há uns anos somava 12 milhões de visitas. Uma revolução para Ana Margarida, nativa do Principe Real, uma mulher que chegou a ser jornalista na Capital e na revista Time Out... Desde aí já foi várias coisas, mas quem é a Ana Garcia Martins? Em 2020, o TERROR dos concorrentes do Big Brother na TVI.
Resta saber se nos vai morder durante a entrevista… Descubra depois do play.
“Humano, sensível, irónico e sem pretensão”. Podíamos muito bem estar a falar do nosso convidado, mas foi também assim que um crítico francês descreveu “A Gaiola Dourada”, filme que levou quase 800 mil espectadores ao cinema em Portugal - é o 9º mais visto no nosso país desde 2004. A história da porteira portuguesa emigrada em França é também, um pouco, a história da família de Ruben Alves, ator e realizador luso-descendente que está de volta com um novo filme inspirado na vida do seu novo protagonista, um modelo andrógino.
“Miss” conta a história de um menino que sonha ser Miss França e fala sobre a liberdade para se ser quem é. Hoje, queremos saber quem é Ruben Alves, o talentoso cineasta que também passou uma temporada em Portugal, onde realizou dois documentários e organizou um CD de homenagem a Amália. Connosco, no Era o Que Faltava, Ruben Alves.
Tem 2 estrelas Michelin, tem azeitonas explosivas, tem medo de estar salgado como os comuns mortais, mas tem um pilão – e o chef é ele! Queria ser carpinteiro, decidiu-se pelas Artes, mas acabou por seguir Comunicação Empresarial – a tese era dedicada ao estudo da identidade e da imagem da gastronomia portuguesa. Faz sentido, porque acabou por construir vários restaurantes icónicos de cozinha criativa - um deles, o Belcanto, considerado por várias publicações prestigiadas como um dos melhores do mundo.
O sonho de Avillez era ter um restaurante ao pé de casa, em Cascais. Hoje tem vinte em Portugal e no Dubai - alguns por reabrir neste pós-pandemia - e com 500 pessoas a trabalhar. Até há pouco tempo, esteve na Globo com “Mestre do Sabor”. Agora, está de regresso à Rádio Comercial com “O Chef Sou Eu” às sextas de manhã. Qual será o segredo de uma boa experiência gastronómica? E é verdade que a cozinha portuguesa é a mehor do mundo? Connosco, hoje no era o Que Faltava, o chef José Avillez.
Tem um à vontade com o corpo que quem dera a muitos e começamos já por aí para tirar isso do caminho. Joana Amaral Dias é psicóloga, professora universitária, política, activista e comentadora, com livros publicados como “Maníacos de Qualidade”, “O Cérebro da Política”, o bestseller “Psicopatas Portugueses” e agora o mais recente “Dilúvio sem Deus”, que recorda a tragédia das grandes cheias do Tejo em 1967, escondida pelo regime salazarista e esquecida pela democracia. Cheias que provocaram mais de mil mortos, apesar de as redações terem sido obrigadas a parar a contagem nos 400, e que despertaram a consciência política de muitos portugueses, funcionando como uma espécie de antecâmara para o derrube da ditadura.
Há pouco tempo, disse numa entrevista: “Como o jornalismo vive de precários, com profissionais completamente à mercê dos cliques e dos "soundbites", há muito mais leituras aos ovários do que à auditoria do Novo Banco. É disso que se vale este tipo de populismo. Este populismo maligno”. Inconformada, foi a primeira política a estar nua na capa de uma revista, e logo quando estava grávida. E logo a seguir, voltou às capas com as palavras escritas na barriga: “É menina. Oxalá seja mulher em liberdade”. Mãe de 3, agora que oficializou a adopção do filho mais novo, a sempre livre e tendencialmente polémica Joana Amaral Dias.
Escolha uma cadeira, coma um pudim flan. Vai ouvir a historia, hoje, não de Conan o homem rã, mas de Manuel João Vieira. Herói do deboche, não é só o palhacinho que entretém a malta sedenta de cerveja com as suas bandas de letras arrojadas - e não que isso fosse depreciativo, que muitas noites me salvou de morte por aborrecimento. Além de músico, é pintor como o seu pai João Vieira, para quem acaba de construir uma casa-museu em Vidago, e é também professor universitário. Mas, sim, conhecemo-lo melhor pelos míticos bares a lembrar cabarés, pela vida livre, os Ena Pá 2000, os Irmãos Catita, os Corações de Atum, o quarteto 444, o pianista de boite, Lello Minsk, Orgasmo Carlos, Elvis Ramalho e tantos outros alter-egos do avacalhanço.
Sem esquecer o Candidato Vieira, o candidato mais bem cotado no ranking do facebook - que ainda não anunciou a candidatura oficial, mas que nas últimas candidaturas dizia que se fosse eleito se demitia. Entretanto,“Festa. Fúria. Femina – Obras da Coleção FLAD” é a exposição que reúne obras de 61 artistas portugueses de várias gerações, de Paula Rego a Manuel João Vieira e que pode ver no MAAT. E “Anatomia do Fado” é o novo álbum de “antigos fados humorísticos” que acaba de lançar. Connosco no Era o Que Faltava, o inebriante Manuel João Vieira.
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No ano passado celebrou 30 anos de carreira e que melhor homenagem do que o comediante Pedro Teixeira da Mota ter usado o seu nome num rap: “Eu sou foie gras boy tu és patê. Tu não lês mas o João Didelet”.
Ator e encenador - e agora podemos dizer ator internacional, porque a série “Vidago palace” estreou em maio na HBO - João Didelet é também “Amado Monstro” na peça que está em cena do Teatro da Trindade.
Uma peça sobre relações humanas, sobre como as pessoas parecem ser uma coisa e não o são, e uma crítica ao sistema capitalista. Não tarda, João Didelet estará também na nova sitcom da TVI, “Ai a Minha Vida”, um piscar de olhos à conhecida série brasileira “Sai de Baixo”. Connosco, no Era o Que Faltava, João Didelet.
Um homem. Uma mãe maior que a vida. O pai e a luta e o 25 de abril. Ter visto os presos políticos saírem do forte de Caxias. O curso de direito. O mar, os verões em Lagos, o trabalho no estado, o jornalismo, a televisão, os prémios de reportagem. Os livros, até os infantis. As viagens. Os comentários políticos (e o ar de enfado de quem já tudo viu).
“Declaro que vi. E, por isso, conto. Antes que a água tudo lave e apague”, é assim que Miguel Sousa Tavares escreve num dos seus últimos livros, de memórias. Connosco, no Era o Que Faltava, Miguel Sousa Tavares?
“Temos estado a minar velhas fundações, Nada cai-ai-ai”.
É assim que canta Samuel Úria logo no arranque do seu novo álbum “Canções do Pós-Guerra”, arriscamo-nos a dizer um álbum de intervenção, onde também canta “O povo em bruto é tão sereno. Fica aquém.” Samuel, és o novo despertador da nação!
Natural de Tondela, ou como diz o próprio “nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole”. Hoje, no Era o que faltava, Samuel Úria.
27 anos, e já tanto mundo. Nasceu em Portugal, filha de pais chineses, mas até aos 6 anos viveu em Xangai e nos Estados Unidos. Os pais são budistas - ela e o irmão estudaram num colégio católico.
Estreou-se na televisão em "Rebelde Way", brilhou na novela “Jogo Duplo” e na série “Sul”, faz teatro, cinema, Dança com as Estrelas - Ballet Clássico, Tango, Valsa, Hip-hop e Samba. Fala Mandarim, inglês, Francês e Espanhol e passou os últimos seis meses (incluindo o confinamento) em Cacelha Velha, onde o filho aprendeu a andar. Hoje, no Era o que Faltava, a incrível Jani Zhao.
Cantora, bailarina, mãe de uma menina, escritora de contos eróticos e feminista convicta, assumidamente sem tabus, e sempre sob escrutínio nas redes sociais quando, por exemplo, se fotografa nua. Blaya, ou Karla Regina Rodrigues, tem 33 anos, já fez parte dos Buraka Som Sistema, dá asas ao funk, e responde aos que dizem que só sabe abanar o rabo em palco com “Mesmo que tivesse trabalhado uma vida inteira só a mexer o rabo, não interessa. Trabalhei muito para chegar aqui”.
Também teve um canal no YouTube, intitulado Late Night Blaya, onde falava abertamente sobre sexo e dava dicas sexuais - sendo, ela própria, bissexual.
Não foi só Vasco Palmeirim que fez uma versão de uma música de Blaya. Depois do êxito de “Estou preguiçoso”, Madonna juntou-se à cantora Anitta para uma versão de “Faz Gostoso”, versão que foi incluída no álbum Madam.X. Como será ter uma canção sua cantada pela rainha da pop? Hoje, connosco, a irreverente e sempre imprevisível Blaya.
A 6 de outubro, Luísa Sobral toca no Teatro da Trindade, a fechar a tour do disco “Rosa”, e vai estar também nos animados Desconcertos com António Zambujo, César Mourão e Miguel Araújo no Coliseu do Porto. Connosco, no Era o Que Faltava, a autora da música vencedora do festival da Eurovisão que agora é capaz de amar pelos 3 (filhos), a Comendadora da Ordem do Mérito saída da conceituada escola de música de Berklee… Luísa Sobral!
É o portuga mais brazuca que conhecemos e foi uma sorte apanhá-lo por Portugal: é que a Globo tem vindo a raptá-lo nos últimos anos e o resultado não tem sido nada mau. A viver o Brasil há 16 anos, voltou a viver em Lisboa durante a pandemia para estar mais perto dos pais e também para filmar outras aventuras portuguesas.
Por cá, está nos cinemas com “Golpe de Sol”, ao lado de Oceana Basílio, e está também a filmar uma nova longa-metragem “Revolta”, de Tiago R. Santos, ao lado de Margarida Vila Nova e Teresa Tavares. Que outros mares navegará Ricardo Pereira em 2021 a partir da ocidental praia lusitana? Connosco hoje no Era o Que Faltava, Ricardo Pereira.
Spoiler alert: neste programa há "Hit Me Baby, One More Time" de Britney Spears. Em que moldes? Tem mesmo de ouvir.
Os Best youth são a prova de que as férias de Verão podem ser mesmo mágicas: Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves são ambos do Porto, mas foi no Algarve que se conheceram quando passavam férias com as respetivas famílias.
Juntos desde 2011 enquanto banda, os Best Youth têm novo single, “Never Belong”, o primeiro do álbum que o grupo portuense vai editar no início de 2021.
Para já, os palcos: Depois da Casa da Música, os Best Youth vão estar dia 22 de setembro no Teatro Maria Matos em Lisboa e a 26 setembro em Ponte de Lima. Connosco, no Era o Que Faltava, Best Youth.?
O que eu gosto de bombas de gasolina? Começamos logo assim. Se quiser atualizar-se sobre o que Jacinto Lucas Pires anda a fazer, é entrar no seu blog "O que eu gosto de bombas de gasolina"?
Jacinto Lucas Pires escreve romances, contos, peças de teatro, crónicas, filmes, música - tem uma banda chamada Os Quais – e acaba de lançar o livro 'Oração a que Faltam Joelhos', escrito no feminino, sobre os anseios e preces de uma filha de emigrantes portugueses nos Estados Unidos - uma sociedade meio à deriva, em busca de uma tábua de salvação, seja ela a
religião, o vício, o amor ou o ódio.
Licenciado em direito, com uma costela materna que vai até Almeida Garret, Jacinto Lucas Pires também estudou cinema na New York Film Academy. Em Fevereiro encenou uma peça escrita por si, “Canto da Europa”, sobre cidadania, imigração, economia, burocracia e realização profissional. Também escreve uma crónica no jornal O Jogo e tem um espaço de comentário radiofónico noutra estação. Uff, por onde começar?
Há muitos muitos anos, era apresentada (apenas) como fadista, ou como uma das únicas artistas portuguesas a ter sucesso internacional – ainda hoje, é uma diva com honras de estado em países como a Holanda, onde até já viveu, e foi na Dinamarca que terminou o novo álbum. Já cantou Vinicius, Buarque ou Camões. Neste novo “EVA”, convocou para si letras como “A vida é uma prova de esforço”, de Pedro da Silva Martins e Luís José Martins, ou “Não é defeito, é feitio de quem não dormiu”, escreve Filipe Sambado. Mas também Márcia, Sara Tavares e muitos outros autores da nova (mais ou menos nova, vá) geração que fervilha de talento.
“É muito bonito mostrar as coisas na internet, mas nós precisamos de trabalhar”, disse há tempos numa entrevista, algo que é ainda mais fulcral para quem construiu boa parte da sua carreira além-fronteiras. Para já, toca em Loulé a 5 de outubro – Loulé, terra onde começou a criar este novo álbum numa residência artística - e toca também no Capitólio a 8 de outubro. Depois, concertos pela Europa fora, se o Covid o permitir, e sempre cumprindo a dieta alcalina. Não sabe o que é? A Cristina Branco explica - até lançou um livro de receitas chamado “Road Cook”. Sim, porque o que comemos também pode fazer bem, ou mal, à voz. Connosco no Era o Que Faltava, Cristina Branco.
“O girassol segue sempre a luz. É a mãe natureza a ensinar-nos o essencial”.
A frase é de Fátima Lopes, ela própria um conhecido girassol com um espectro de emoções um pouco mais alargado, e um dos rostos mais queridos e próximos dos telespetadores. É mestre da alimentação saudável, do exercício, das terapias holísticas e das boas energias no geral, algo que pode explorar no seu blog simplyflow.pt
Tem uma doçura natural na voz, mas será que também se insurge quando é preciso? Esteve 16 anos na Sic, na TVI há 10, é também romancista e faz-nos concorrência no quinhão das entrevistas de vida com o seu programa “Conta-me Como És”.
Mãe de dois, qual será a medida da felicidade para Fátima Lopes? Hoje, no Era o Que Faltava, a extraordinária Fátima Lopes.?
Pai adotivo de Filipe, de 17 anos, o ator e encenador português integra o elenco da nova mini-série da TVI, “Quando Amar é Pecado” e encena também o musical “Chicago”, que regressa ao Teatro da Trindade após uma pausa pandémica, cumprindo neste regresso todas as normas de segurança.
Um homem brilhante e discreto, hoje no Era o Que Faltava: Diogo Infante.
Acaba de lançar o seu 28º livro e é uma das vozes mais proeminentes da saúde mental em Portugal. Foi um dos introdutores da Terapia Familiar em Portugal, é professor catedrático jubilado de Psiquiatria e Saúde Mental e, aos 74 anos, continua a desenlear nós nas relações humanas, que inevitavelmente se vão transformando.
“Dá-me a tua Mão e Leva-me - Como Evoluiu a Relação Pai-Filho” é o seu novo livro, sucessor de “Do Telemóvel para o Mundo - Pais e Adolescentes no Tempo da Internet”, que sucedeu a “Dependências Online - O Poder das Tecnologias” - e podíamos ficar aqui a noite toda. Connosco, hoje no Era o Que Faltava, é uma honra receber o Professor Daniel Sampaio.
Pode parecer que Eduardo Madeira entrou na sua vida há poucos anos, mas já foi o arrumador Lamelas nos Caixilhos e Laminados da Rádio Comercial, o Eddie Stardust dos Cebola Mol - “I love you hurly burly” – e também argumentista de grandes programas de televisão como Herman Enciclopédia ou Contra-Informação.
No teatro ou na TV, mas sobretudo em tudo o que faz rir, Eduardo Madeira é um nome incontornável – e regressou agora aos palcos com o espetáculo “Eduardo Madeira Convida” noites de stand up comedy, música e performances sortidas.
Há também livro novo para a sua cabeceira, "O Infame Dicionário Cómico da Língua Portuguesa", no qual define novos significados para 1500 palavras. O que estará dentro da palavra humor? Connosco, Eduardo Madeira.
Nasceu há 31 anos e abençoados os paizinhos, dirá boa parte do auditório. Isaac Alfaiate começou por ser modelo, foi moranguito, já fez de monge budista na novela “Valor da Vida” e agora pode vê-lo como João em “Quer o Destino”.
Será que já nasceu com pinta? De onde veio o talento para cozinhar, como nos mostrou em Masterchef Celebridades? E para onde irá Isaac Alfaiate em 2021. Hoje, no Era o Que Faltava, Isaac Alfaiate. ?
Um gelado. Uma tarde de chuva. Um balão. Poder ficar a ver a televisão depois da hora de ir para a cama. Tudo coisas de que a maior parte de nós gosta, embora a globofobia, ou o medo de balões, seja algo real. O nosso convidado de hoje não tem medo de balões, mas o que é certo é que não insufla o seu próprio ego. Sedutor, talentoso, nomeado quatro vezes para outro tipo de Globo, o de ouro, Ivo Canelas, de 46 anos, já foi Fura Vidas, e está de volta com o monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”, de Duncan Macmillan, qual será a sua coisa preferida na vida? E como é que se giza o plano de estar aqui, agora, a ferver, vivo?
Como é que se cose uma fábula? De quantas imagens se faz um símbolo? No seu “Um Animal Amarelo”, um filme que já correu festivais de cinema como o de Roterdão e que fecha o português Indie Lisboa esta semana, ouve-se a frase “das doenças todas, a que mais corrói os ossos é a memória, cineasta”. Bem vemos a memória em chamas. Será que dá para apagá-las?
Entre Portugal, Brasil e Moçambique, Felipe Bragança é o nosso convidado de hoje no Era o Que Faltava. Realizador, argumentista, crescido no Rio de Janeiro, com o seu primeiro filme chegou ao festival Sundance ou Berlim. No novo “Um Animal Amarelo”, este protagonista tem um fantasma que até lhe segura no walkman a dada altura. E o seu fantasma, segura-lhe no quê? ?
"Estimado ouvinte já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção"
(pra contar a historia de Sérgio Godinho)
Não dá pra tanto numa hora, mas se só puder levar um disco para uma ilha deserta, escolha qualquer um do acervo de Sérgio Godinho.
No mês em que celebra 75 anos de vida, Sérgio Godinho lança música nova “O Novo Normal”, um retrato hiper-realista da pandemia. E em modo seguro, ao vivo, nos palcos: 3 setembro nas noites F em faro, 15 e 21 setembro no teatro maria matos em Lisboa, e 18 setembro em grandola.
Hoje no era o que faltava, o homem dos sete instrumentos, o homem que nao consegue escrever canções más: Sérgio Godinho.?
Luísa Ducla Soares, tem 80 anos e lançou o seu primeiro livro em 1970, o Contrato. Escreve, portanto, literatura infantil há mais anos do que o entrevistador anda pela Terra. Depois desse “Contrato” vieram mais 179 obras. Leu bem. 179. Luísa tem uma gata guarda-costas durante esta entrevista e diz que não conta histórias às crianças para dormir. Porquê? Descubra depois do play.
Há cabeças brilhantes. Há vozes que embalam até o maior dos torpores. E há atrizes cujas expressões numa cena nos ficam gravadas de forma incandescente no cérebro. Depois, existem pessoas – poucas – como Catarina Wallenstein.
É difícil definir a Catarina numas frases rápidas e assertivas que acompanhem o seu regresso a casa. Já morou em Paris, que está hoje repartida entre Lisboa e o Rio de Janeiro, canta como uma deusa, e gosta de usar óleo de côco em tudo. Desassossegada, talentosa, já foi capa do Cahiers du Cinema, a revista mais importante de cinema em França com “Singularidades de uma Rapariga Loira”, sim, de Manoel de Oliveira. Seguiram-se filmes, muitos. Teatro, também. Reviravoltas terrestres sempre com uma enorme Poesia. Já nos conta o que mais gosta num realizador, agora que também é uma. “Tragam-me a Cabeça de Carmen M.” marca a sua estreia ao lado de Filipe Bragança, cineasta brasileiro. Em breve aparecerá de rompante nos cinemas com “Um Animal Amarelo” do mesmo extraordinário Filipe Brangaça , “O Ano da Morte de Ricardo Reis” de João Botelho, e o “O Implicado”, ficção de Sérgio Graciano, sobre a vida de Salgueiro Maia, um dos capitães de Abril.
Liberdade será a palavra que mais define Catarina Wallenstein? É possível. O que me parece é que são precisos volumes e volumes para ler bem este bicho.
João Lousada formou-se em Engenharia Aeroespacial no Técnico e trabalha hoje no Centro de Controlo Columbus em Munique. O que é que faz lá? Lidera o grupo de controladores de voo do Centro Alemão de Operações Espaciais (CAOE), que orienta o módulo Columbus, que por sua vez faz parte da Estação Espacial Internacional (EEI).
Além de diretor de voo, também é astronauta análogo - ou seja, astronauta em missões na terra em ambientes semelhantes aos de outros planetas - Marte em particular. Uma viagem astral, mas de cariz científico, hoje com João Lousada.
Habituado a "Fazer o que ainda não foi feito”, deu o primeiro concerto drive-in pós-confinamento no parque de estacionamento do estúdio de Luís de matos, perto de Leiria. A “Tempestade” que têm sido os últimos tempos também virou canção. Pedro Abrunhosa escreveu-a durante o confinamento e cantou-a com Carolina Deslandes.
Este sábado, vai estar no festival Regresso ao Futuro - 21 concertos em simultâneo à mesma hora, e o nosso convidado de hoje atua em Ovar. Connosco no Era o que Faltava, diretamente do Porto, o grande Pedro Abrunhosa.
Hoje, com os mesmos olhos verdes, mais filhas e menos cabelo, as rimas batem como sempre e a sugestão dos últimos tempos é esta: "do your thing, e assobia para o lado.". Num tempo em que se discute o racismo, ele próprio confessa que tenta combater o preconceito que tinha com a etnia cigana. Hoje, no Era o que faltava, alguém que faz parte de um Esquadrão do Amor a que poucos resistem: é o inefável, Carlão.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, essa bem conhecida nossa nos dias que correm, cerca de 3,3 mil milhões de pessoas estão em risco de contrair malária durante a sua vida, em particular nos países mais pobres. Tou, Covid?
Isto para explicar que o nosso entrevistado de hoje tem uma importância gigante na humanidade - ele e a sua equipa. O investigador português Miguel Prudêncio do Instituto de Medicina Molecular liderou a equipa que desenvolveu a vacina contra malária com melhores resultados até hoje: uma redução muito significativa de 95% na infeção hepática dos voluntários imunizados.
Este estudo, com financiamento da fundação Bill Gates, abre caminho para uma estratégia de vacinação eficaz contra a malária humana. E porque é que as vacinas demoram tanto a serem desenvolvidas? É que dava jeito uma agora.
A Ana já conhece há uns bons 15 anos, quando ainda só era conhecido por ser o primeiro pirata informático que tinha ido estudar música para Berklee, com uma curta de terror muito gira, e que lançava desafios à comunidade como "aos domingos à noite vamos todos ao cinema com o Senhor do Adeus", que acenava aos carros no Saldanha. E nós íamos.
Tanto escreve banda-desenhada como compõe arranjos lindíssimos para projetos como "Deixem o Pimba em Paz" ou o nosso incrível "Xmas in the Night Sinfónico", depois desanuvia um bocadinho a dizer disparates na Nêspera no Cu com o Bruno Nogueira e o Nuno Markl, realiza uns filmes pelo meio, dá aulas na Escola Superior de Música de Lisboa. Vai onde o talento o chama. Até vai ao final dos míticos diretos de instagram de "Como é Que o Bicho Mexe", embalando-nos noite dentro durante a quarentena. Play it again, Pipão. Connosco no Era o Que Faltava, Filipe Melo.
Precisamente perdida entre a memória do que foi e a incerteza do que virá a ser, Ana Bacalhau acaba de lançar o single "Memória". Para quem for mais esquecido, Ana Bacalhau deu também voz à Deolinda e está agora a solo. Por quanto tempo, e que tempo é este que vivemos? Ana Bacalhau connosco no Era o que faltava.
Desde 2000 que é embaixadora da Boa-Vontade da ONU e já cruzou o mundo à procura dos "Príncipes do Nada", série documental que estreia hoje a sua 5ª temporada, desta vez os refugiados. Não parece ter dúvidas de que tudo é possível. Terá? O Rui Maria conhece-a desde que de lembra de ser gente. Sabe quem Faltava ao Era o que Faltava? O portento Catarina Furtado.
Ja deve ter ouvido falar na série “White Lines”, do mesmo criador da série "Casa de Papel", que rebentou na Netflix e que faz com que Nuno Lopes levante voo - agora internacionalmente, como tão bem merece. Se bem que, depois da Globo, ele criou alguma aversão à fama - agora, diz que já tem mais maturidade para lidar com ela.
Dança, canta, até esgrima faz - comove-nos, sempre. Como se faz para tocar nesse nervo?
Connosco, no Era o que Faltava, Nuno Lopes.
Sábado, 6 junho, Dino d’Santiago vai dar um dos primeiros concertos em tempos de Covid - vai ser no Campo Pequeno, cumprindo todas as normas de segurança da DGS. Isto depois de ter atuado, com o Branko, em plena Avenida da Liberdade no feriado do 25 de abril, numa altura em que não se saía à rua e em que o eco soava a medo. Connosco no Era o que faltava, o primeiro português destacado na “Rolling Stone”: Dino D’Santiago.
Lembra-se daquele vestido verde imeeeenso da Inês Castel-Branco nos Globos de Ouro? Ou do figurino inesquecível de Conan Osíris no Festival da Canção? Saíram ambos das mãos e da cabeça de Luís Carvalho, vencedor de globo de ouro na categoria de Moda e nomeado inúmeras vezes.
É possível viver da Moda em Portugal? Será que os portugueses se vestem bem? Existe essa diferença entre vestir bem e mal? O que sabemos é que o olhar com cerejas do criador de Moda, Luís Carvalho, chegou até às máscaras para combater o Covid-19 e são lindas. Hoje, à distância, mas certamente gatíssimo, está connosco Luís Carvalho, diretamente de Vizela para o Era o Que Faltava.
Elvira Fortunato, Professora Catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA), Vice-Reitora da NOVA e Directora do Centro de Investigação de Materiais do Laboratório Associado i3N (Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação). Mais conhecida como a “mãe” do transistor de papel, estará ou não entre os candidatos do próximo ano ao Prémio Nobel da Física?
Em 2010, a alcanenense foi convidada pela Fundação Nobel para fazer uma palestra sobre eletrónica transparente em Estocolmo. Esta tecnologia tem sido usada nos ecrãs de todo o tipo de dispositivos, como telemóveis, tablets, monitores ou sensores, e já chegou aos vidros dos automóveis.
É um nome incontornável quando se fala do futuro mais sustentável e de tecnologias benéficas para o ambiente. Tem várias patentes, já venceu todos os prémios de prestígio em Portugal que poderia vencer. Hoje no Era o Que Faltava, Elvira Fortunato.
Estudou cinema, está farta de vencer prémios internacionais com os seus documentários - “Terra Franca” sobre a comunidade piscatória de Vila Franca de Xira, onde cresceu, e no dia 9 de julho, o Cinema Ideal já estará aberto para poder ver a nova curta-metragem de Leonor Teles, “CÃES QUE LADRAM AOS PÁSSAROS”, sobre a forma como a gentrificação afeta uma família do porto.
Sempre atenta e ativista, Leonor Teles hoje no Era o Que Faltava.
Acabam de lançar um disco que parece relatar o presente, embora tenha sido composto bem antes da pandemia. Começou por ser apresentado pelo tema "Tudo no amor" (letra de Sérgio Godinho, “tudo no amor é luz”, sobre "dar o peito às balas" por um amanhã em que a salvação pode acontecer). “Véspera” é o oitavo disco dos Clã, com letras de autores como Carlos Tê, Capicua, Arnaldo Antunes, Samuel Úria e mais uns quantos nomes bem sonantes.
Embora costume dizer que os Clã a salvaram dos tribunais, a carreira de Manuela Azevedo vai bem além da banda de sempre: o teatro, o “Deixem o Pimba em Paz” com Bruno Nogueira, os Humanos, as colaborações, o disco voador. Um mundo de luz, de Vila do Conde para o Era o que faltava, com Manuela Azevedo. ??
Contra a falta de liberdade das crianças, desconfiado de pessoas que se dizem muito bem resolvidas ou de livros de auto-ajuda, diz que procurar a alma gémea é vaidade, que o ensino devia estimular a intuição e sabe localizar exatamente onde fica a alma. Psicólogo clínico, psicanalista, professor e escritor. Se ainda não ouviu o nome Eduardo Sá ao longo da sua vida, tem um problema mental. Brincadeira!!! Não se brinca com coisas sérias! Ou será que se brinca? Numa altura em há mais pessoas a sofrer de ansiedade do que imaginávamos, num Portugal que é o quinto país da OCDE com maior consumo de antidepressivos, vamos tentar que a conversa não vire para a tristeza, mas também não fugimos dela. Será que estar triste também faz bem à saúde? Diz-se farto dos discursos sobre a felicidade, das fotografias e relatos das redes cuja legenda parece ser “Já viu como sou inacreditavelmente feliz”? Sendo ele próprio pai de seis filhos, especialista na área familiar e pediátrica, qual será o conselho para lidar com a incerteza que aí vem - escolas em regime parcialmente remoto, casais que piram por passarem demasiado tempo juntos e finalmente olharem um para o outro para resolver o que andava pendente, - e tantas outras questões que este leiriense, que também já foi psicólogo do Rui Maria Pêgo, poderá ajudar a responder. Connosco no Era o Que Faltava, Eduardo Sá.
Conversa com um humanista que nos ensina o que é isso do estudo do homem.
Vimo-la na TV, no cinema, no teatro e até a apresentar o Curto-Circuito, mas o que gosta mesmo é de ser atriz. E podemos vê-la agora, adaptada aos tempos modernos. numa série feita a partir de casa - “O Mundo não acaba assim”, na RTP.
No dia do eclipse lunar de 10 de janeiro 2020, nasceu a sua Júlia. “O mar, o céu, o fogo e a terra, simultaneamente”, escreveu Teresa Tavares, de 37 anos. Uma conversa sobre o estado da cultura, sobre medo, sobre a liberdade e a segurança poderem coexistir. E também sobre o tempo em que recebiam faxes no Curto-Circuito.
Já foi modelo e não chegou a Nova Iorque com a conta recheada, mas a vida não lhe correu nada mal É um best selling author, apresenta grandes eventos no Brasil e não só. Tem um cão e parece estar sempre de mala pronta. Em directo da Florida, Pedro Andrade, na Radio Comercial.
Formou.se em filosofia, foi jornalista, até tirou um mestrado na área em Londres, mas para não se desviar muito do caminho venceu o Prémio Saramago logo em 2009 com o romance “As Três Vidas”.
Estudou escrita criativa em NY e é também guionista de séries como “Filhos do Rock” e “País Irmão”- escrever guiões poderá ser uma forma de aproveitar talento na crise da edição que já se fala em Portugal?
Aos 44 anos, 13 romances publicados, muitos deles traduzidos em vários países, e muitas feiras do livro a dar autógrafos, connosco no Era o Que Faltava.. João Tordo. ?
Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente do CDS, 42 anos, foi apontado como o político que deveria assumir a liderança depois de Assunção Cristas. Para o advogado e ex-Secretário de Estado do Turismo, a conversa do ser mais ou menos à direita não lhe assenta: economicamente, é um puro sangue CDS; socialmente votou, por exemplo, a favor da despenalização do aborto e da adopção por casais homossexuais. E mesmo sendo católico...
Apresenta-se assim no facebook: Beirão por adopção, liberal por convicção, viciado em Flannery O'Connor por devoção e com sentido de humor por opção. Hoje no Era o Que Faltava, Adolfo Mesquita Nunes.
Estreou-se aos 8 anos na Globo, é atriz, apresentadora e compositora e chama-se Ursula Corona. Fez de Portugal a sua casa há uns anos - é bem mázona enquanto instrutora de Airyoga na novela “Na Corda Bamba” - mas também está a fazer uma série sobre o impacto da censura da ditadura militar brasileira na música e artistas do nordeste, e outro documentário sobre Alceu Valença, um dos maiores nomes da música brasileira.
É Embaixadora da ONU no World Food Programme, que tem como objectivo combater a fome mundial. Tem uma empresa de produção cultural, um clube do vinho e uma linha de biquíni. E qual a probabilidade de se chamar Corona e de o pai ter, felizmente, recuperado do vírus com o mesmo nome há poucos dias?
Gosta de sorver o mundo, palavras da nossa convidada de hoje. Não sabemos se isso quererá dizer que comia formigas no recreio, mas virando o barco na direcção do presente, começou pelo jornalismo, mas não se deixou ficar. Faz rádio, televisão e é mãe de gémeos - como é que ela consegue? Inês Lopes Gonçalves tem 38 anos, faz parte do programa das manhãs da Antena 3 e é a Marta Temido da RTP. Não queremos dizer com isto que é a Ministra da Saúde da estação pública - é mesmo um boneco que faz no 5 para a Meia-Noite. Com Filomena Cautela, apresenta o 5 para a meia noite, embora a sua chegada ao sofá mais indiscreto da televisão não tenha sido simples - foi rejeitada duas vezes até ser apresentadora do formato. Como é que se digere isto? Engraçada, obstinada, culta, a Inês do 5 e da 3, modera outro formato no programa mais visto por estes dias, a RTP Memória.
Começou a surfar aos 14 numa escolinha do Rio de Janeiro mas quando se mudou para o Hawai, aos 17, dedicou-se às grandes ondas. Hoje, vive na Nazaré, tem voz ativa na Greenpeace e Oceana e o nome dela está no Guinness.
Falamos de Maya Gabeira, brasileira, campeã mundial de surf, recordista da maior onda surfada por uma mulher na Nazaré: 20.78 metros. O quê? O que é que se vê de lá? É verdade que Neptuno abençoa os surfistas e, por isso, foram os primeiros a poderem ir ao mar pós-confinamento?
Na segunda parte deste programa, falamos também com Inês Taveira da Bagos D'Ouro, uma IPSS que dá apoio escolar e familiar a crianças e jovens da belíssima região que nos dá tão bom vinho mas que é também uma das mais pobres de toda a Europa: o Douro. Em altura de ensino remoto, em que o isolamento digital é uma realidade nas famílias carenciadas sem computadores nem internets, a ajuda da Bagos D'Ouro é ainda mais importante.
32 anos, descendente dos Monte Cembra, ou seja, os Barões de Valsassina do Reino da Lombardia-Veneza. Deve estar perfeitamente a ver quem é, certo?Actor, apresentador e músico, e ainda jogador até altas horas de Call of Duty, Diogo Valsassina despontou para a televisão com "Jardins Proibidos" e nunca mais parou.
Pelo caminho houve Morangos com Açúcar, houve Curto-Circuito na SIC Radical, e outros triliões de coisas. Tem uma banda, os Shima, um cão chamado Bart e é um irmão que a televisão deu a Rui Maria Pêgo. Tem um sentido de humor finíssimo e algum mau feitio. Depois de viver Tozé na super bem sucedida Avenida Q, Diogo Valsassina é hoje bilionário e tem um quarto só para embrulhar presentes de Natal.
A morte do pai há um ano, a travessia no deserto que o fez trabalhar na produção de programas como Ídolos (um trabalho "9 to 5" a inserir dados infindáveis sentado numa secretária), mesmo depois da glória na representação. Tudo para ouvir no Era o Que Faltava de hoje com Diogo Valsassina.
Desde então tem trabalhado no departamento de efeitos visuais em filmes como 'Star Wars: The Force Awakens', 'Alien: Covenant', 'Ready Player One' e mais recentemente no 'Black Widow' da Marvel. Uma portuguesa no maravilhoso mundo do cinema - e, particularmente, dos blockbusters.
Há mais de 20 anos em Portugal - foi uma vidente que lhe disse, aos 16 anos, que ele viria para Lisboa, embora "não acredite nessas porras" - , fala melhor português do que grande parte dos apresentadores que aparecem na televisão e tem mais prémios do que temos tempo para dizer. Dizem que tem mau feitio, nós achamos só que ele é profundamente autêntico. Fala dos sucessos e dos fracassos. Diz a verdade, coisa rara em Portugal. É muito contundente sobre a crise que aí vem e está preocupado com os seus 82 empregados, a maioria deles familiares. Foi muito rebelde, gostou de falir porque aprendeu muito, e diz que o deus dele é a boa fé. Sem meias conversas, e com alguns palavrões, recebemos hoje o brilhante Ljubomir Stanisic.
Aos 57 anos, e um percurso teatral iniciado em1985 na companhia de teatro A Barraca, faz cinema, televisão, publicidade, mas é também encenadora e criadora do Teatro da Terra. ?Com as gravações de Terra Brava interrompidas por causa da pandemia, aproveitamos a pausa numa carreira hiperativa para conversar com a grande Maria João Luís.
Por mais que conheçamos os seus 3 filhos pequenos, o marido que também é músico e produtor, o 3º lugar no Ídolos, a relação com o corpo, há sempre mais para descobrir nesta irreverência em forma de snitch dourada que é Carolina Deslandes. Sabia, por exemplo, que teve um burn out dias antes de ser declarado o Estado de Emergência? Que no dia em que foi a casa do Rui Veloso conhecê-lo, ficou embriagada com 3 copos de vinho e a partir dai foi uma espiral de loucura que dava um filme cómico? Que o filho Santiago tem perturbação do espectro do autismo, que a Carolina também acha que fala demais e que mostra demais, mas que faz tudo com boa intenção? Entretanto, tem uma música nova com Pedro Abrunhosa e um novo trabalho em Junho chamado "Feminino", que vem com uma curta-metragem que ela própria protagoniza?. Connosco, Carolina Deslandes.
Coincide ser filho de actores premiados num país em que mais de duzentos milhões de pessoas vivem debaixo do Sol. Será um peso ser Filho do Rei do Gado? De quantas maneiras se escreve liberdade no palco ou na tela? E como é que se vive o corona virus numa terra em que tudo é toque, beijo e alegria?
Vamos descobrir hoje com o talentoso e GATÍSSIMO Bruno Fagundes.
Como é que alguém sarcástico acorda para isto? E o que aprende o homem e o actor depois de passar por uma câmara hiperbárica? Quem é a Sacerdotisa do Tibete? Vamos descobrir na edição de hoje do Era o que faltava com Ângelo Rodrigues.
O que dava jeito agora era «Uma caixa de primeiros socorros das emoções, que de resto é também o nome do livro da psicóloga Maria Palha. Desde 2006 que viaja pelo mundo a implementar programas de saúde mental e emocional em contextos de crise Humanitária em países como a Síria, Turquia, Serra Leoa ou Sudão do Sul. Experiência que pode ajudar a perceber o impacto que esta pandemia terá em nós.
Cantautor, produtor, multiinstrumentalista e agora até realizador do seu novo videoclip, Benjamim chama-se Luís Nunes, começou por editar discos como Walter Benjamim e é de um talento e genuinidade, como o nome do seu novo álbum, em “Vias de Extinção”. Ah, e também tem um programa de rádio com entrevistas com o João Vaz Silva , chamado Piloto Automático.
Ah, é um empreendedor. O que é isso? Vamos descobrir. Adora sumo de laranja natural e tenta ler um livro por semana. Numa altura de confinamento está a dizer-nos para Comprar aos Pequenos. Como? Já nos explica. É desde 2018 Global Shaper do Fórum Económico Mundial e um dos top25 empreendedores sociais sub30 na zona Mediterrânica para as Nações Unidas. Talvez o sucesso tenha chegado logo aos 9 anos - ficou em 3ºlugar no Campeonato Ibérico de Cartas de Pokémon.
Qual será a nossa evolução seguinte?
Vamos descobrir com João Duarte.
"Birras de Mãe" - é assim que se chamam as crónicas no Publico, que também têm página de facebook e de Instagram, para falar dos medos, irritações, perplexidade, raivas, mal-entendidos, mas também da sensação de perfeita comunhão que — ocasionalmente! — as invade. Na esperança de que quem as leia, mãe ou avó, sinta que é de si que falam.
Pelo caminho, uma vida de 32 anos cheia de bifurcações. Estudou na Beira Interior, fez voluntariado na Guiné Bissau e dedica-se também à educação médica: qual a importância da relação médico-paciente?
Numa altura em que as palavras podem ser demolidoras e assustar mais do que o Diabo, recebemos uma ouvinte do programa (que bom!) num dia em que não está no hospital!
Vem da Natureza, do campo mesmo, e aos 31 anos, o seu talento multi-facetado está a filtrar os dramas do confinamento, num novo programa líder de audiências na TVI, "Anti-Stress", que também tem comentários do nosso Diogo Beja. Apresentadora durante um bocadinho, mas actriz sempre, Ana Guiomar pode fazer o que entender. Seja sopa para fora, Tennesse Williams ou a novela mais absurda. Ouviu aqui primeiro: um dia vai ganhar TODOS OS PRÉMIOS.
Há um ano, Selma Uamusse juntou mais de 100 artistas e bandas no concerto de solidariedade "Mão Dada a Moçambique", que angariou 500 mil euros para apoiar os afetados pelo ciclone Idai. Foi em Moçambique, de resto, que Selma Uamusse cresceu até aos 6 anos e são essas as raízes que mantém vivas nas capulanas modernizadas que veste e nas letras das suas músicas, muitas delas em dialetos moçambicanos.
Cá e lá já fez muito, desde 1992: já fez teatro, cinema e televisão. Quantas protagonistas? E antagonistas? Não conseguimos precisar. Sabemos que está neste momento a duas velocidades. Na TVI, na telenovela Corda Bamba, com um sotaque carioca glacial. E, na RTP1, na nova série "A Espia", onde a neutralidade, no meio da segunda-guerra mundial, é tudo menos uma opção.
Será possível viver de forma neutra? Conhecendo o percurso de Maria João Bastos, achamos difícil.
Está no ar com "A Espia", uma série passada durante a II Guerra Mundial, e teve de interromper a rodagem de um novo filme que estava a realizar nos Estados Unidos por causa da pandemia.
Em tempos de pandemia, Miguel Guimarães vem falar-nos da acção de solidariedade TodosPorQuemCuida - uma conta solidária para apoiar todos os profissionais que estão na linha da frente a combater a Covid-19, criada pela Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos, com o apoio da Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica) e de outras instituições da sociedade civil.
Tiveram uma crónica semanal no jornal i durante um ano; uma rubrica quinzenal no Canal Q durante dois anos; lançaram um podcast; vários espetáculos ao vivo e agora uma cerca sanitário a pelo menos um deles, que está em Ovar em plena pandemia.
Passou por grandes e pequenos formatos de televisão. Fear Factor. Rising Star. Quem Quer Ganha e outros mais polémicos: Quem quer casar com o meu filho? Ou os programas da manhã ou da tarde da TVI onde vinca a sua opinião, Leonor Poeiras diz que a sua essência é a alegria. Parece fácil. Será?
Com um dos apelidos mais queridos do público português, a neta de Raul Solnado é também mãe de Flor, de 7 anos, e dona dos olhos azuis mais bonitos do audiovisual.
Há quem diga que estar de quarentena preventiva é parecido a estar em reclusão quando se faz uma tese de mestrado ou doutoramento. O convidado de hoje já orientou, enquanto professor catedrático do ISCSP, centenas de teses , além de ter ele próprio mais de 70 publicações.
Autor de, entre outros, “Multiculturalidade e educação a distância” - tele-escola, já ouviu falar? - ou “Desenvolvimento comunitário” - tudo coisas que vão dar jeito nestes tempos.
É também coordenador Científico das Pós-Graduações em Gerontologia e em Educação para a Paz Global Sustentável. O conhecimento que tem do Ébola pode ajudar-nos a traçar um cenário pós-pandemia. Connosco no Era o Que Faltava, o professor doutor Hermano Carmo. ??
Pelas mãos da Força de Produção já passaram mais de 1 milhão de espectadores de norte a sul do país. A conversa com Sandra Faria, que é também porta-voz da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos, surge numa altura em que há mais de 25 mil eventos cancelados devido à pandemia de covid 19.
Paulo Pascoal, angolano, ator de 37 anos, agora também radialista na RDP África.
Já marcou presença várias vezes na TV portuguesa: “Coração D’Ouro”, "Voo Directo", "Depois do Adeus" ou na telenovela nomeada para um Emmy "Windeck".
É humorista, guionista e supreendente. Juramos que esta conversa não é "Extremamente Desagradável”.
Começamos com o projeto Fruta Feia que evitou, nos últimos seis anos, que duas mil toneladas de frutas e legumes fossem parar ao lixo somente devido à sua aparência, evitando assim o desperdício alimentar.
Falamos também com o vencedor do ano passado do Global Teacher Prize Portugal - Rui Correia, professor de História nas Caldas da Rainha diz ter conseguido "assegurar 100% de atenção" dos seus alunos.
Em tempos, apresentou as Manhãs da Comercial enquanto Pedro Ribeiro dava as notícias (!). Foi a primeira Carrie Bradshaw da rádio comercial - os autocarros que passeavam por Lisboa diziam “deite-se com quem quiser mas acorde com a Margarida”. Uma carreira incrível como comunicadora, é o novo rosto do programa Raio-x do canal Saúde + , está na direção de stakeholders da EDP e vem matar saudades do direto, que é “direto para a veia”.
Se a brisa tivesse uma banda-sonora, seria do Rodrigo Leão. O mesmo se aplicaria à felicidade ou à serenidade.
O homem que já prestou serviço à humanidade nos Madredeus e nos Sétima Legião continua a prodigiosa carreira a solo, agora com o novo álbum “Método”. Atua dia 27 fevereiro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e na Casa da Música, no Porto, a 9 de março.
Foi a primeira luso-angolana a participar no Victoria’s Secret Fashion Show. Tem uma carreira de sucesso a internacional e já desfilou nas principais capitais da moda.
Viveu em Nova Iorque, mas o coração está em Luanda. Quer ser atriz, fez uma novela em Portugal.
Maria Manuel Mota é uma cientista que investiga, há cerca de 20 anos, o parasita da malária. É Diretora Executiva do Instituto de Medicina Molecular e foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, em 2005.?
Em 2017, assumiu a pasta da secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade. Uma conversa sobre racismo e xenofobia, desigualdades salariais, direitos LGBT, violência doméstica e contra as mulheres, educação e muito mais.
34 anos. Filho de Cascais. Há 9 anos na CNN de Londres. No Twitter descreve-se assim: fluente em sarcasmo. Entusiasta de desporto e artes. Opiniões próprias.
Tem os olhos do tamanho de laranjas, e não é pouco aquilo que vemos lá dentro. A caminho dos 28 anos, Joana Ribeiro foi descoberta num casting nacional para uma novela, e hoje, é hoje uma das 10 European Shooting Stars, um programa único que alavanca carreiras de 10 artistas europeus. Como é que isto se faz?
A atriz, que já trabalhou com Antoine Fuqua e Terry Gilliam, vai estar presente no 70º Festival Internacional de Berlim, de 21 a 24 de fevereiro, um dos festivais mais importantes de cinema do mundo.
Tiago Bettencourt fala pouco sobre a vida pessoal, mas sabia que Tiago Bettencourt é licenciado em arquitectura? E que gosta de praticar pilates? E que jogou ténis com Vasco Palmeirim?
17 anos de carreira. 5 álbuns, várias carreiras paralelas. Vão estar no Coliseu de Lisboa a 31 janeiro 2020 e depois no Coliseu do Porto dia 13 de fevereiro. E como eles são do rock, e no rock todos falam, hoje connosco no Era o Que Faltava o guitarrista Pedro Geraldes e a baixista Cláudia Guerreiro dos Linda Martini.
Ana Matos Fernandes, 37 anos. Consciente e desperta como muitos poucos, Capicua lança hoje mesmo o novo álbum, “Madrepérola”. Sobre gentrificação, machismo, maternidade, e com uma mão cheia de convidados de Portugal e do Brasil, como Camané, Mallu Magalhaes, Lena D’Água, Emicida e muitos mais.
Mas há algo que não saibam sobre o Diogo Piçarra? Talvez o nome completo: Diogo Miguel Ramires Piçarra. Tem as melhores sobrancelhas da Pop portuguesa, começou com uma banda chamada Fora da Boia e alegre-se se pensa que é edição limitada: Diogo Piçarra tem um gémeo. A caminho do Altice Arena no dia 28 de Março, o South Side Boy vem ao Era o que Faltava falar sobre a vida e surpreender Rui Maria Pêgo: Hit me baby one more time?
Conhece estes nomes? Quincy Jones. Jessie J. Justin Timberlake. Lennon Stella. Tracy Chapman. Jacob Collier. Todos eles adoram MARO, uma multi-instrumentista, cantora e autora portuguesa de 25 anos, que estudou numa melhores escolas de música do mundo: Berklee, em Boston, Massachussets. Com mais de quatro milhões de streams por aí, MARO passou pelo "Era o que Faltava" e falou-nos de perseverança, foco e, claro, música. Faça play se precisa de um shot de inspiração! P.S. Duas músicas incluídas neste episódio. E...Não tem de pagar mais.
Atriz, poetisa e cantora, aos 35 anos Sónia Balacó tem também um alter ego musical chamado Queen of Gaya.
Era uma nerd dos livros e a frase “Tás a ler?” de Bruno Nogueira foi a forma de se caricaturar isso na série de comédia “O Último a Sair”. Estreou-se como atriz aos 15 anos na série Jornalistas. Desde então tem trabalhado consistentemente em televisão, cinema e teatro.
De Peniche para o mundo, a musa Sónia Balacó.
Marta Bateira, 37 anos, é também M7 no rap, quando canta com a Capicua, ou Isabel Dominique nas personagens que cria. Do Porto para o mundo, a YouTuber, rapper e fã de DMs a meio da noite, Beatriz Gosta, o alter-ego televisivo de Marta Bateira. Quem acredita, vai. Quem quer viver mais, ouve este episódio do "Era o que Faltava".
Mãe inglesa, pai português. A actriz Jessica Athayde é a capa da Vogue Portugal de dezembro com o filho de seis meses, Oliver. Foi também com a Vogue que fez um documentário "Waiting for - adivinhou - Oliver" - oito episódios em discurso directo e bastante cru sobre a gravidez que viveu. Da placenta que deu origem a um quadro, às pressões de ser uma das portuguesas mais seguidas nas redes sociais, Jessica Athayde não edita nada neste episódio do "Era o que faltava".
Pedro Teixeira da Mota, humorista de 25 anos, tem um dos vídeos mais vistos no youtube em 2019 graças ao espectáculo "Impasse", que filmou no Tivoli BBVA. Sem filtros, Pedro tem uma legião de fãs que conhece a sua linguagem - o que será uma Suécia? - e dá a voz a um dos podcasts mais ouvidos do país – raios, até está sempre à frente deste – o “ask.tm”. Em Janeiro, volta à estrada com Caramel Macchiato, o novo solo que o faz esgotar salas grandes e pequenas - sim, ele já esgotou o Coliseu.
Nasceu em Bruxelas, mas vive em Lisboa desde 2007. Popularizou-se na série juvenil "Morangos Com Açúcar", fez o musical Avenida Q ao lado do nosso Rui Maria Pêgo durante um ano inteirinho, entrou em séries como “Mulheres” ou “Donos disto Tudo” e também esteve no cinema em filmes como “Al Berto” ou “Linhas de Sangue”. Além de atriz, é ainda cantora e tem dois discos editados. Agora está em cena no teatro da trindade, trazendo o crime e corrupção na “Chicago” dos anos 20 para Lisboa. Não é que a cidade precise de mais. Connosco hoje no Era o Que Faltava… Gabriela Barros!
Miguel Lobo Antunes, quarto irmão do magnífico clã de seis rapazes. Jurista de formação, foi administrador no CCB e Culturgest. Aos 71 anos, estreia-se como ator em Tecnhoboss, de Joao Nicolau, filme que está a competir pelo prémio de melhor filme em Locarno - e que está nos cinemas.
Foi pai pela primeira vez aos 52 anos – o bebé António tem 3 mesinhos. Tem agora um disco a meias com o músico de jazz Mário Laginha.
Cantora do nosso genérico, ela é brasileira, a viver em Portugal há uns anos, e tem uma história incrível de como foi descoberta. Não lhe vamos contar mais, tem mesmo que ouvir.
Fashionista, apresentadora do programa de moda na RTP2 “Armário”, autora do blog TRASHédia, autora do livro de comida para crianças “Nhom Nhom”, cozinheira da Cristina Ferreira, atriz no Teatro Praga e… antiga porteira do LUX, Joana Barrios é isto e muito mais.
Aos 16 anos, a vida de Salvador Mendes de Almeida mudou de forma radical. Um acidente de mota deixou-o tetraplégico e, ainda assim, considera-se grato à vida. Um exemplo de superação feito em missão através do trabalho que desenvolve em todo o país com a Associação Salvador.
Ele é cartoonista, cronista, escritor, autor de teatro, actor, realizador de animação, youtuber, e dobra meias como ninguém. O autor de A Criada Malcriada - a banda desenhada sobre uma patroa muito tia, muito rica e muito alcoólica e a sua obediente, mas sarcástica empregada — e de tantas outras personagens hilariantes leva-se tão pouco a sério que inventou este nome artístico: Hugo Van Der Ding, que em holandês quer dizer Hugo qualquer coisa. Ouça.
Rita Blanco diz ser “fanfarrona”. Nós preferimos “desconcertante”. Detesta que a sociedade de hoje siga uma norma de superficialidade, numa preguiça de pensar. Detesta elogios, mas só porque não sabe aceitá-los. Do momento em que se tornou vegan, ao espectáculo onde sentiu que se ultrapassou. Até ao dia em que a filha nasceu e pensou “agora é que não posso mais pensar em morrer”. Contra o marasmo nas opiniões, a inconformada Rita Blanco.